O medalhista olimpico britânico de nacionalidade somali, Mo Farah, fez um protesto contra a política de Donald Trump.

O corredor, que tem uma base de treinamento em Oregon, EUA, é um detentor de passaporte britânico, mas nasceu na Somália - um dos sete países aos quais serão aplicadas restrições de viagem.

Em um comunicado divulgado hoje, ele disse: "Eu sou um cidadão britânico que viveu nos Estados Unidos nos últimos seis anos - trabalhando duro, contribuindo para a sociedade, pagando meus impostos e trazendo nossos quatro filhos no lugar que agora chamam de lar.

"Agora, eu e muitos outros como eu estamos sendo informados de que não seremos bem-vindos.

"É profundamente preocupante que eu tenha que dizer a meus filhos que papai talvez não possa voltar para casa - para explicar por que o presidente introduziu uma política que vem de um lugar de ignorância e preconceito".

Entende-se que Farah não seria expulso do país se ele já estivesse nos EUA, mas ele está treinando na Etiópia, o que significa que ele pode ser incapaz de voltar para casa com sua família enquanto a proibição está no lugar.

Pensou-se que ele poderia se encontrar incapaz de sair - porque não seria permitido reingressar por pelo menos três meses, até que as limitações temporárias do curso foram levantadas.