Esporte

QUE SUFOCO: Seleção só vence Austrália nos pênaltis, ZÉDEJESUSBARRÊTO

Olimpiada tem o primeiro cadáver, soldado das Forças de Segurança
ZédeJesusBarrêto , Salvador | 13/08/2016 às 01:01
Australianas deram o maior sufoco no Brasil
Foto: EFE
A classificação da seleção feminina de futebol para as semifinais dos jogos olímpicos Rio/2016 foi sofria, pela de tensão, e só saiu na cobrança de penalidades, depois de empates em 0 x 0 no tempo normal e na prorrogação. O jogo foi no Mineirão, cheio, e vai ficar na memória pela emoção do primeiro minuto de bola rolando até a defesa da goleira Bárbara, catando o chute da loura Kennedy, já quase uma hora da madrugada de sábado. Valeu ! 

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Foi um jogão de bola na primeira etapa. Ofensivo, intenso e equilibrado, com oportunidades de gol para ambas as equipes. Nos pés de Debinha, a substituta da centroavante artilheira Cristiane (machucada), as duas melhores chances: uma defendida pela boa goleira australiana, outra desperdiçada, chute por cima do travessão. 
Bom de ver, torcedor vibrando, arquibancada cheia.


A equipe treinada por Vadão voltou dos vestiários, no segundo tempo, com mais vontade ainda de vencer, atacando, buscando gol a todo custo. As australianas, fisicamente bem dotadas, defenderam-se com denodo, sem vacilos. As brasileiras com a iniciativa sempre, o domínio do jogo, comandadas pela técnica de Marta e pela garra de Formiga. Mas, aos 85 minutos, num contragolpe, as australianas acertaram de longe o travessão da goleira Bárbara. Ufa! A um minuto do final, a ótima goleira Williams da Austrália fez milagre, pegando no rodapé, em cima da linha, um chute que tinha endereço certo. 

Muita emoção, lá e cá, até o apito final da árbitra, mas o gol não saiu nos 90 minutos regulamentares, o que provocou a prorrogação de mais 30 min (dois tempos de 15), conforme o regulamento da competição.

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A Austrália parecia mais inteira, o Brasil mais desgastado fisicamente. Mas, quando o corpo não mais aguenta, vai na alma. E as brasileiras deram tudo, foram melhores o tempo inteiro. A forte zaga australiana e a soberba goleira Williams garantiram atrás. 

Sem bola na rede, a decisão foi para a cobrança de tiros livres diretos da marca penal. Williams pegou a cobrança de Marta. Mas Bárbara também defendeu a última das cinco primeiras cobranças. Mais emoção, tensão total. Bárbara, maravilha, defendeu a cobrança de Kennedy. Sofrido, mas deu Brasil ! Mais que merecido. 

As brasileiras enfrentam a Suécia pelas semifinais, terça, no Maracanã. 

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Zebra loira

Um resultado inesperado, o chamado zebrão: As moças dos EUA, equipe que tem mais títulos olímpicos, perderam na cobrança de penalidades da marca penal para as loiras suecas, após o empate no tempo normal e mais prorrogação em 1 x 1; os EUA, pois, está fora e sem medalhas na Rio/2016. Nem tudo é azul, vermelho e branco com estrelinhas.

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Futebol Masculino

Um sábado de decisões pelas quartas de final dos jogos olímpicos; quem perder cai fora. Vale vaga nas semifinais para os vencedores. 

As partidas começam às 13h, no arenoso estádio Mané Garrincha, em Brasília: Portugal x Alemanha; às 16h, na Fonte Nova (Salvador), a Nigéria enfrenta a Dinamarca. A torcida baiana é da equipe africana, óbvio. No Mineirão, às 19 h, Coreia do Sul x Honduras. 

Fechando, às 22 hs, no fatídico Mineirão (lá aconteceu os 7 x 1 da Copa, lembra?), jogam Brasil x Colômbia. Neymar, mesmo sentindo o tornozelo torcido no jogo da Fonte Nova, vai jogar sim. Caso os brasileiros vençam, o que esperamos, vão jogar na semifinal contra Coreia ou Honduras. Mas não vamos encontrar moleza contra os colombianos, que evoluíram muito e conhecem bem nossos pontos fracos.

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Judô bronzeado 

No ‘miado’ pinga-pinga de medalhas brasileiro - só quatro até aqui -, a de ouro (Rafaela) e as duas de bronze até agora vieram do Judô: Mayra Aguiar, 25 anos, e o peso pesado Rafael Silva, o ‘baby’, ficaram com o bronze; os dois já tinham sido medalhados em Londres/2012. 

O gigante ‘Baby’ foi vencido pelo judoca francês Teddy Riner, um fenômeno, o melhor do mundo, com 109 lutas invicto. Ouro puro. 

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Mil quilates

Por falar em OURO, o peixe Phelps (EUA), 32 anos, entrou na piscina cinco vezes e papou quatro douradas e uma de prata. Já declarou que é a última competição dele. Aposenta-se como o maior medalhista da história olímpica: 27 medalhas no pescoço, 22 de ouro. 

Impressionante a técnica, a precisão, a beleza e o riso da ginasta norte-americana Simone Biles, estrela de primeiríssima grandeza. Perfeita em suas exibições. Campeã, ouro, a melhor de todas. E a garota tem uma história de vida de arrepiar. 

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Vó Angola 


Juro que torci para as meninas do handebol de Angola até mesmo no confronto com as brasileiras. Não sei explicar bem o porquê. Coisas d’alma, talvez. As africanas fizeram um jogo surpreendente e deram muito trabalho, sobretudo no começo da partida, quando chegaram a estar com três gols de vantagem. As brasileiras empataram no 13 x 13 e deslancharam, mais bem preparadas, mais experientes. Mas a diferença foi de quatro gols, somente. 
Detalhe: na equipe brasileira só brancas. No time de Angola só negonas. Terá isso influenciado o meu torcer distante? A torcida presente amou a boa e robusta goleira Ba, 1m70 e 98 quilos de simpatia.
 
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Medalha baiana

O boxeador baiano Robson Conceição venceu seu segundo combate e já assegurou pelo menos a medalha de bronze. Ele quer a de ouro, mas terá de ganhar no ringue do campeão cubano Lázaro Alves. Briga boa. 

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Elas

As meninas do vôlei, na quadra e na areia, invictas, fazendo bonito. Nelas a esperança maior de medalhas de ouro. Beleza e muita determinação. 

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Ralação

Um primeiro levantamento das autoridades trabalhistas detectou 6 mil e 500 operários/trabalhadores terceirizados ralando em situação irregular na Rio/2016. Vai dar em quê? 
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Luto 

Infelizmente, o soldado Hélio Vieira, de 35 anos, agente da Força de Segurança Nacional baleado na cabeça, quarta-feira passada, não resistiu, morreu. Ele foi atingido numa emboscada, supostamente de traficantes, na Vila do João, Complexo da Maré. A viatura em que estava com colegas, a trabalho na Rio/2016, teria se perdido, errado o caminho e ... Lamentável sob todos os aspectos.