A Seleção sub-20 do Brasil levou pau da Colombia, Uruguai e Argentina. Uma lástima. E o pior é que Gallo, o treinado ainda diz que o time é bom
ZédeJesusBarrêto , Salvador |
08/02/2015 às 19:20
Arquibancadas vazias no jogo Serrano x Vitória
Foto: ECV
Sem jogar ainda um bom futebol e sem empolgar seus torcedores, a dupla Ba Vi venceu pelo Campeonato Baiano no fim de semana, mas que lidera a competição é o Vitória da Conquista que ganhou do Galícia em Pituaçu, de virada, 2 X 1 e tem 100% de aproveitamento, seis contos ganhos. Mas é só a segunda rodada, muita bola vai rolar... Nas arquibancas, parcas testemunhas.
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Rubronegro no Lomantão
Choveu muito na manhã de domingo em Vitória da Conquista, sudoeste, e pouca gente foi ao estádio Lomanto Jr à tarde ver o Vitória 2 x 0 Serrano, pelo Baianão. O primeiro gol saiu logo aos 3 minutos, após a cobrança de um escanteio; o meia Jorge Wagner saltou livre na linha da pequena área e desviou no canto 1 x 0. O panorama geral foi o rubronegro em cima, buscando o gol e tendo o domínio do jogo, enquanto o time da casa se defendia e marcava duro, com faltas seguidas. Aos 26’, Vander trabalhou bem na intermediária e, sem opção de passe, arriscou de longe... o goleirão Aranha aceitou: 2 x 0. Pela fragilidade defensiva do Serrano e as chances criadas pelo rubronegro, o placar foi magro.
Na segunda etapa, o Vitória pareceu satisfeito, não forçou muito e o Serrano foi pro ataque, mas cadê talento? O futebol jogado não foi de nenhuma grandeza, até pela grama alta, o piso pesado em decorrência das chuvas, a bola sem correr muito, as equipes sem pernas. Para o torcedor rubronegro valeu pelos três pontos conquistados.
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Destacaram-se o zagueiro estreante Saimon, o meia Zé Wélisson e o atacante Vander, o melhor em campo. Neto Baiano anda de mal com a bola.
No frágil Serrano... as más condições físicas do meia Bida, 30 anos e uns 15 quilos sobrando. Carreira curta.
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O próximo compromisso do rubronegro pelo Baianão é sábado à tarde, no Barradão, contra o Colo-Colo de Ilhéus.
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Pelo Nordestão o Vitória busca sua recuperação na quarta-feira, também no Barradão e contra o mesmo Serrano. Na estreia perdeu para o Confiança de Sergipe, em Aracaju (1 x 0)
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Tricolor no Pituaaaço
No sábado à noite, quase 9 mil torcedores foram a Pituaçu ver Bahia 3 x 1 Jacobina. Melhor público, até agora. O tricolor não jogou essa bola toda mas foi muito superior em campo. Não fosse a falta de capricho de Kieza e Maxi nas finalizações a primeira etapa poderia ter findado com uma goleada tricolor. Mas a pelota so foi às redes por volta dos 40’, Kieza fuzilando o goleiro após boa tabela com Maxi : 1 x 0. Minutos depois Bruno Paulista pegou de canhota, na entrada da área, um rebote de defesa e fez : 2 x 0. Justo, a despeito dos erros de passe, da falta de objetividade da equipe da capital e de alguns jogadores ‘brigando’ muito com a bola por falta de intimidades.
O torcedor tricolor assustou-se um pouco, logo na saída da segunda etapa, quando o garoto Carlos, fazendo seu primeiro jogo como profissional, meteu a mão na bola dentro da área; o Jacuipense converteu o pênalti, diminuiu para 2 x 1 e partiu pra cima. O fogo logo apagou após a arbitragem marcar outra penalidade, essa em favor do Bahia; Chicão bateu e estabeleceu 3 x 1. Valeu pelos três pontos e para entrosar a equipe.
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Boa a estreia do garoto Carlos, pela lateral esquerda; o Tiago Real corre muito mas não é um frente de zaga; Rômulo como apoiador pelo lado direito parece deslocado; Bruno Paulista não foi o mesmo de outros jogos e saiu machucado, preocupa; Williams Santana não esteve numa noite feliz, Maxi com altos e baixos; Kieza mexeu-se muito mas exagerou no individualismo.
No Jacobina podemos elogiar a postura tática, a marcação no meio campo. E só.
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O torcedor do Bahia gosta de Pituaçu, tem um ar familiar. Muitas mulheres, crianças, aquele vento do mar que chega por cima das árvores do parque, um passeio festivo, saudável. Ambiente totalmente diferente do que se vê na tal ‘arena’ Fonte Nova: chic mas árida, sem humanidade, plástica... um penicão.
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Pela próxima rodada do Baianão, domingo à tarde, ainda em Pituaçu: Jacuipense x Bahia.
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Pelo Nordestão, quarta-feira à noite, o Bahia enfrenta o CRB de Alagoas, no estádio Rei Pelé, em Maceió. É sempre osso duro, lá. O tricolor tem então um bom teste pela frente e vai ter de jogar mais do que tem jogado até então.
Bom lembrar que o tricolor baiano estreou ganhando na Fonte Nova : 1 x 0 sobre o Campinense.
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Facções
Lastimáveis os conflitos em São Paulo, fora de campo, em função do clássico Palmeiras X Corínthians , na arena do ‘verdão’. Brigam torcedores dos dois times, brigam corintianos entre si, brigam palmeirenses com a polícia... uma estupidez, já manjada, repetida. É a tal cultura do confronto que se alastrou por todas as instância desse país. Na política, no esporte, nas famílias, nas comunidades, nas relações ... é deprimente.
E eu que acreditei no amor, no sorriso e na flor (?)
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Aranha dopada
Chocou o dopping do lutador Anderson Silva , supercampeão do MMA e tido, até então, como atleta exemplar. Mas parece que escorregou, na ânsia de voltar ao octódromo depois daquela fratura feira na perna. Achei a volta precipitada e a luta em Las Vegas uma grande armação. Muito dinheiro, interesses em jogo, sujeira. Pena essa nódoa na sua imagem.
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Galinhou
A seleção sub-20 do Brasil, comandada por Gallo na Copa Sulamericana disputada no Uruguai, galinhou. Levou pau do Uruguai, da Argentina e da Colômbia, nessa ordem. Restou-nos um desonroso 4º lugar. A Argentina conquistou o título, merecidamente. Apesar do vexame, o time brasileiro classificou-se, na peínha, para o Mundial sub-20, mas a equipe não foi aprovada em campo e Gallo ainda menos: muitos atletas robustos, raçudos e pouco futebol. Não é por aí a tal ‘renovação’. Mais inteligência, mais talento.
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Nas penalidades, a seleção de Costa do Marfim sagrou-se campeã da Copa da África, disputada na Guiné Equatorial, no domingo. A final, renhida até na cobranças de 22 pênaltis foi disputada contra Gana. Os goleiros decidiram, enfim. O último título de Costa do Marfim fazia 23 anos. Festa africana.