Esporte

BAVI fecham 1º turno Brasileiro com piores campanhas, ZÉDEJESUSBARRÊTO

Corte de Maicon revela um novo tempo (de disciplina) na Seleção Brasileira
ZédeJesusBarrêto ,  Salvador | 07/09/2014 às 21:27
Um Bahia apático numa Fonte vazia
Foto: ECB
Com os resultados ruins obtidos, mais uma vez, no fim de semana, a dupla Ba Vi termina a primeira fase do Brasileirão ocupando as duas última colocações na tabela de classificação, ambos candidatíssimos à segunda divisão, paroano.

No domingo, com a casa às moscas, o tricolor não saiu de um previsível e murrinhento empate, 0 x 0, contra o Coritiba, os dois com apenas 17 pontos conquistados até agora. Já sábado, no Pacaembu, o rubronegro baiano levou três piabas do Peixe, o Santos, em manjados cochilos defensivos, e tem apenas 15 pontos conquistados. 
O pior é que, do jeito que os times baianos vêm jogando nesse Brasileirão ... não há chama de esperança que se mantenha acesa. 

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A Fonte seca

Duas esquisitices ou estranhezas na Fonte Nova, boca da noite de um domingo, feriadão de Sete de Setembro, o Tricolor em campo contra o Coritiba, uma clássico, pelo Brasilierão:

- As arquibancadas vazias, ecoando o grito dos atletas em campo, no afã da bola. O Bahia punido pelos episódios do jogo contra o Santos, em Feira da Santana – superlotação e um lata de cerveja atirada contra o treinador santista. Pena.

- O Tricolor em campo com um padrão amarelo, meiões e camisas, e calção azul. Homenagem ao Dia da Pátria. “Independência”, escrito nas costas. Que tal ?

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O jogo: 

Pegado, brigado no meio como gostam os treinadores Marquinhos do Coritiba, ex-Bahia, e Gilson Kleina: a marcação como prioridade, em cada espaço. ‘Decisão’, pra ambos, no rabo da tabela de classificação. Muita disposição e pouco talento no gramado.

Aos 6’, belo chute de Leo Gago, de fora, cobrindo o travessão, assustando. Quatro minutos depois, vacilo de Pará e Zé Love acertou o lado de fora da rede, perigando. O mesmo Zé Love testou raspando a trave, Lomba espiando, quatro minutos depois. O Coritiba melhor, acuando, apertando a saída de bola dos ‘amarelos’. O time baiano com dificuldades para chegar na área adversária. Aos 20, numa boa puxada de contragolpe, Diego Macedo ficou de frente com o goleiro mas não chutou, preferiu passar a bola e a zaga cortou. Tá com medo de chutar? Aos 27’, numa falta perigosa cobrada por Leo Gago, o goleiro Vanderlei afastou. 

O lance mais curioso de toda a partida aconteceu por volta dos 30 minutos: houve um impedimento do ataque ‘coxa’ não marcado e, na sequência, uma falta de Lucas Fonseca, um empurrão fora da área, que o enrolado árbitro Francisco Carlos do Nascimento ( das Alagoas) marcou pênalti. Claro, muitas reclamações e, depois de consultar os auxiliares, o árbitro, inseguro, voltou atrás, retificou a falta quase na linha da área, pela esquerda do ataque ‘coxa’. Mais reclamações, agora dos paranaenses. Quase cinco minutos de bola parada e muito blablablá. A cobrança, enfim, não deu em nada. Dois times iguais na forma de jogar, em tudo.

Para a segunda etapa, o treinador Kleina mexeu no time do Bahia, deixando-o teoricamente mais ofensivo, com a entrada de Guilherme no lugar de Fahel e o atacante Henrique substituindo o lateral Roniery. Mas o Coritiba, encurtando bem a marcação, foi que teve a iniciativa. Aos 9’, após mais um erro na saída de bola defensiva do tricolor, o time ‘coxa’ fez uma blitze e Lucas Fonseca salvou o gol, em cima da linha. O Bahia sem força de contragolpe, o time paranaense melhor. 

Por volta dos 30’, Rafinha entrou no lugar de Rahyner, que não atuou bem. Aos 34’ Rafinha vai ao fundo e cruza na cabeça de Henrique, solto, na pequena área, mas ... ele finalizou mal, nas mãos do goleiro. A equipe do Sul boiou. Entre os 36/39 minutos o tricolor baiano fez pressão, criou três boas chances, a melhor com Kieza, mas o goleirão coritibano apareceu bem, garantindo o zero no placar.

Até que não foi um jogo ruim de se ver, pelo empenho, mas em função da proposta de jogo das duas equipes, igual, o empate foi o mais justo.
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Destaques: 

No Coritiba, o apoiador Gil e o atacante Zé Love, os melhores. 
No Bahia, bem o Lucas Fonseca, Rafael Miranda correu muito, Kieza tentou e Rafinha entrou buliçoso. Só. 
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A arbitragem do Sr Francisco Carlos do Nascimento foi infame. Inseguro, medroso, sem autoridade... fez o que pode para o jogo ficar empatado. Um soprador de apito. Deu amarelos à toa e tirou Pará e Kieza da próxima partida do tricolor, no meio de semana contra o poderoso líder, o Cruzeiro, lá em BH, a Toca da Raposa. 

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Pacaembu, sábado

Deu um branco na defesa do Vitória, no começo do segundo tempo e, em cinco minutos, o Santos fez dois gols de cabeça após cobrança de escanteios, ambos do zagueiro David Braz (lembram dele lá no Barradão ? Foi dispensado) e ... arre! Mais uma partida sem ganhar pelo Brasileirão; o rubronegro baiano continua firme segurando a lanterna humilhante.

Na primeira etapa do jogo o time baiano até teve mais posse de bola, jogou mais próximo da área adversária mas chutou pouco, fustigou mas não ameaçou de fato. O Santos, mais precavido e buscando apenas os contragolpes, mesmo sem encaixar boas jogadas, deu algum trabalho ao goleirão Gatito Fernandes, sobretudo já perto do final dos primeiros 45 minutos. 

Na volta dos vestiários, após o intervalo, o Santos partiu pra cima, provocou uma avalanche em 15 minutos e ... decidiu o jogo. 

O primeiro gol aconteceu logo no primeiro minuto: bola alçada do canto de corner, lado direito do ataque, desviada de cabeça no chamado ‘primeiro pau’ e, no segundo, David Braz subiu livre e testou forte: 1 x 0. Aos 3’, Leandro Damião perdeu, de frente, após rebote do goleiro. Aos 4’, Gabriel errou a cabeçada na frente da pequena área, livre. Um sufoco, a defesa baiana atordoada, o rubronegro encurralado. Daí, aos 6 minutos, aconteceu a repetição da jogada de escanteio, tabela de cabeçadas e David Braz testou quase em cima da linha, a zaga rubronegra apreciando tudo: 2 x 0. Aos 11 ‘, Gatito Fernandes ainda praticou grande defesa impedindo a ampliação do marcador.

O Vitória diminuiu aos 19’, também de cabeça, com Dinei completando um ótimo cruzamento de Nino Paraíba: 2 x 1. O jogo ficou bom de ver, lá e cá, o Vitória indo pro ataque mas abrindo-se inteiro ao contragolpe santista. Aos 29’, após uma blitze, um bate e rebate na área rubronegra, o atacante Leandro Damião pegou ‘na praia’ um rebote do goleiro Gatito Fernandes e ampliou, fechando o caixão – 3 x 1. O time baiano ainda buscou diminuir, criou uma ou duas chances de gol, o jogo lá e cá, mas ficou nisso.
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O fato é que o rubronegro empacou nos 15 pontos, está flertando sério com a segundona de paroano. Ney Franco vai precisar tirar coelhinhos mágicos da cartola para reacender a confiança entre os atletas e reanimar o torcedor, a essa altura, mais do que injuriado. 

Na quarta, no Barradão, o rubronegro baiano encara o Internacional, o colorado de Porto Alegre, equipe que está entre os primeiros colocados, mas vem caindo de produção; no fim de semana, em casa, levou 3 x 2, de virada, do Figueirense. É jogo de vida ou morte pro time baiano, é vai ou racha!
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Time de Dunga 

Nesta terça-feira, nos EUA, a ‘nova’ seleção brasileira, agora sob o comando de Dunga, enfrenta o Equador, em partida amistosa. Esperamos que um pouco mais ‘amistosa’ em campo do que foi o Brasil 1 x 0 Colômbia, em Miami, na noite de sexta, quando os colombianos desceram o cacete, sobretudo no Neymar, mais uma vez o destaque, decisivo, fazendo um golaço de falta já na segunda metade do segundo tempo. 

A seleção de Dunga nos pareceu bem melhor arrumada que o escrete armado pelo Felipão na Copa. Mais compacta, com mais jogadores ocupando os espaços no meio campo, todos eles girando, trocando de posição, atacando e defendendo em bloco. Sinto falta, ainda, de um jogador no estilo Ganso no meio campo, até para abastecer Neymar com passes precisos e longos.

No mais, o goleiro Jéferson mostrou-se mais seguro que Julio Cesar; o zagueiro Miranda não errou, Ramires correu muito e Tardelli convenceu atuando como um falso centroavante. É só um recomeço. Dunga tem muito trabalho pela frente. Os amistosos servem como preparativos para os duríssimos jogos das Eliminatórias já para a Copa do Mundo 2018, na Rússia... e a Copa América, no Chile, no próximo ano. 
Por enquanto, um Equador de aperitivo. 
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Bonito, esportivo o abraço com afagos entre Neymar e o ‘algoz’ Zuñiga, que o tirou dos jogos finais da copa com uma joelhada nas costelas. Tipo: ‘Sem mágoas, irmãos de bola, vamos jogar!’
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Pipocas domingueiras: 

O lateral Maicon foi cortado da seleção, nos EUA, por motivos disciplinares, ‘sérios’,segundo o diretor da CBF Gilmar Rinaldi, parceiro de Dunga. Eu estranhei a convocação dele, o Maicon, que fez uma Copa bem ruim e jogou uma bolinha de gude no amistoso contra a Colômbia.

Para substituí-lo, chamaram Fabinho, garoto da Seleção Olímpica que joga atualmente no Monaco, da França.
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O zagueiro David Luiz está fora do amistoso de terça contra o Equador. Sentiu o joelho nos minutos finais do amistoso contra a Colômbia. Deve ser substituído em campo por Marquinho, garoto que saiu da base do Corínthians e joga agora pelo PSG, da França.