Times baianos vão muito bem no campeonato brasileiro e surpreendem torcedores
ZédeJesusBarrêto , Salvador |
12/07/2013 às 09:33
Bahia jogou muito bem contra o SP e quer repetir a dose diante Ponte Preta
Foto: DIV
Nunca na história do Campeonato Brasileiro, em pontos corridos, a dupla BA VI esteve junta entre os quatro primeiros classificados. Pois está agora, mesmo que na segunda-feira o quadro seja outro porque a rodada desse final de semana pode modificar posições.
O Bahia, que no sábado enfrenta a Ponte Preta, em Campinas, chegou ao terceiro lugar depois de vencer, na noite de quarta-feira o poderoso São Paulo, no Morumbi, por 2 x 1, jogando um bom futebol, desde o primeiro tempo. A despeito da derrota para o Corínthians em casa, das vaias do torcedor mais fanático a alguns jogadores mais jovens e do momento de intervenção judicial na diretoria do clube, o tricolor jogou na capital paulista como time grande, encarou, apostou na desarrumação momentânea do tricolor paulista e se deu bem.
Talisca no Morumbi
Pra se ter uma idéia, até os 14 minutos o São Paulo não tinha feito uma investida sequer e o Bahia havia criado duas ou três boas chances de gol, mas foi o time da casa que brocou, num toque de cabeça de Luis Fabiano para Aloísio, no meio da zaga, fuzilar. O time baiano não se abateu e empatou aos 18 da segunda etapa com o menino Talisca, após boa jogada de Marquinhos pela canhota. Já perto do final, o atacante Luis Fabiano foi expulso e, aos 42, o lateral argentino Rodriguez, que estreava, também. Na sequência, aos 43’, houve um vacilo defensivo sampaulino, a pelota pererecou na frente da pequena área e Fahel não perdoou, fez 2 x 1. Justo.
O lado ruim desse jogo foi a suspensão do zagueiro Titi, por terceiro cartão amarelo, de fora da partida com a Ponte Preta, a ‘macaca’, no sábado. O treinador Cristóvão pode simplesmente por o reserva Diego em lugar de Titi e manter a estrutura da equipe que venceu o SP, ou pode deslocar o experiente Fahel para a zaga, pondo o recém-contratado Fabrício Lusa na marcação, à frente da zaga.
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Madson, muito vaiado na derrota contra o Corínthians, fez um bom jogo contra o São Paulo e Talisca, ao lado de Marquinhos, foi destaque no meio campo. Sâo jogadores jovens que estão ganhando cancha, amadurecendo na competição.
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A ‘Macaca’ de Campinas
O time da Ponte fez um bom Paulistão mas não vem se dando tão bem no brasileirão 2013. É uma equipe bem entrosada, dura, de jogadores altos e fortes e muito difícil de ser vencida dentro de seus domínios. O tricolor vai precisar correr muito e de muita inspiração para arrancar um bom resultado em Campinas.
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Jogão no Barradão
O triunfo do Bahia conta o São Paulo, de certa forma, ajudou o rival Vitória. Primeiro porque deu mais um tombo na equipe paulista, em crise, perdendo jogos seguidos, desarrumada e trocando de treinador – Paulo Autuori (ex-Vasco) assumiu o comando só na quinta, sem tempo para arrumar os cacos, levantar a moral do grupo e ajustar, reencontrar uma forma de jogar da equipe.
Mais que isso, o artilheiro e melhor atacante do time, Luis Fabiano, foi expulso na quarta e está fora do jogo no Barradão; ainda está de fora o lateral argentino recém-contratado Rodrigues, também expulso no finalzinho da partida contra o Bahia. Dois desfalques e tanto.
Por outro lado, estarão de volta, à disposição do estreante Autuori, os apoiadores Wellinton e Denilson, que não atuaram na quarta; e há uma expectativa também para uma provável escalação do meia Ganso, que estranhamente ficou no banco, espiando, contra o tricolor baiano. Mesmo com toda crise de confiança, o São Paulo tem jogadores de nível, como Rogério Ceni, o zagueirão Lúcio, rodadíssimo, Rodolfo, Jadson (seleção brasileira), o rápido Oswaldo e Aloízio, goleador.
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Já o Vitória, de boa, teve uma semana de descanso e treinamento, depois da derrota para o Goiás, quando não jogou bem, e vai ter casa cheia em seu favor, pois espera-se cerca de 25 torcedores no Barradão, apoiando. O rubro-negro vai a campo com o que tem de melhor: Cajá, Cáceres, Escudero, Maxi Bianchucci, Dinei e muita velocidade pra cima do adversário. Vencendo, o Vitória mentém-se entre os quatro primeiros colocados, posição de destaque onde se encontra desde maio, tirando onda.
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Galô !!!
Atlético Mineiro x Olímpia do Paraguai decidem a Copa Libertadores de América 2013, em dois jogos. O primeiro em Assunção, onde o Olímpia é difícil de ser batido; e a final, com entrega de taça e tudo mais, no Mineirão (e não no Independência, como queria a torcida do Galo), estádio remodelado e pronto para a Copa 2014.
Nessa semana, o Olímpia foi à Colômbia e mesmo levando 2 x 1 garantiu-se na final, pois tinha ganho o primeiro confronto no Paraguai por 2 x 0. O time vizinho paraguaio é copeiro, já ganhou duas Libertadores, tem boa marcação e muita manha em jogos mata-mata. A parada é dura.
O Galo Mineiro venceu nos pênaltis o Newell’s Old Boys, da Argentina, na quarta à noite, em Belo Horizonte, com o Independência lotado empurrando a equipe em campo. O Galo abriu o marcador logo cedo, num passe genial de Ronaldinho para o garoto Bernard fuzilar. Mas, daí em diante, os argentinos ‘cozinharam o Galo’ que parecia nervoso, atarantado na medida em que o tempo passava e o segundo gol, necessário, não saia. Seria preciso fazer dois gols e não tomar nenhum , pois em Buenos Aires os hermanos venceram por 2 x 0.
Dez minutos antes de terminar a partida, muita gente já chorando derrota nas arquibancadas, caiu a energia em parte da iluminação e o jogo ficou suspenso por uns 15 minutos. Funcionou.
A torcida incendiou e a equipe voltou acesa, pressionando o adversário mais na raça que na técnica, até que Guilherme, com um chutaço de fora da área, empatou.
Na cobranças das penalidades decisivas, apareceu o goleirão Vitor, que defendeu a quinta e última penalidade cobrada pelos argentino e classificou o Galo. Mais do que pelo futebol apresentado, o Atlético deve a classificação à torcida, fanática, que incentivou e acreditou até a última bola.
É a primeira vez na história do clube que o Atlético Mineiro chega a uma final de Libertadores de América. Os torcedores mineiros estão em estado de graça, Mineirão cheio na decisão, com certeza.
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Arenas fifadas
Acabada a Copa das Confederações, muitos problemas nos estádios ‘arenas’: em Brasília, desorganização na entrada e saída, falta de transporte, telefones celulares e banda larga com problemas, o gramado em péssimas condições de jogo. Na Arena Pernambuco, no Ceará, na Fonte Nova ... parece que largaram de mão, de vez, o tal ‘padrão Fifa’, seja o que Deus quiser.
Serviços diversos precários, um ‘mangue’ ao redor dos estádios, dificuldades de estacionamentos, lanchonetes sem ‘merenda’ suficiente, demora no atendimento, má orientação, problemas nas instalações sanitárias e nas transmissões de rádio e TV, bagunça na chegada e na saída do estádio, lugares numerados não respeitados ... e vamo que vamo !!! Eita Brazil zil, zil !!!
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E o ‘aranha’, hein ? Presepou, presepou, a teia quebrou, apanhou. Será que o cabra já não estava de saco cheio dessa história de invencibilidade, botar a cara no ponto, se esfregar com outro cabra suado e fedorento, bolso cheio, fama, publicidade, pô ! virou artista de mídia, celebridade, uma família bonita pra criar...
‘Oh quer saber de uma coisa? Melhor eu perder logo essa porra, largar esse negócio de porrada, me aposentar, ganhar a vida com o que já montei, CHEGA !!!’ Hum , teria pensado assim o cidadão Anderson Silva? No mais MMA é máfia pura, pior que boxe, muita grana e interesse em jogo, o atleta é usado feito galo de briga nas rinhas. Deu nojo, né ?
Me pareceu isso.