Esporte

COPA DAS CONFEDERAÇÕES: BRASIL e ITÁLIA jogam na FONTE NOVA dia 22/6

Salvador também sediará o jogo da partida semi-finalistas 3º e 4º lugares, dia 30. A finalissima será no Rio.
AE , SPr | 01/12/2012 às 12:06
Trapalhada de Atala no momento do sorteio
Foto: AE
  A seleção brasileira só joga uma partida na tabela inicial da Copa das Confederações em Salvador, dia 22, Brasil x Itália, na Arena Fonte Nova. O outro jogo na Bahia será entre Uruguai e Taiti, dia 20. Na fase de classificação, haverá outro jogo em Salvador, dia 30, entre os 3º e 4º colocados.

Por mais irônico que possa parecer, as mãos de um renomado chef de cozinha atrapalharam o sorteio da Copa das Confederações de 2013 neste sábado, no Centro de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Alex Atala, um dos convidados pela organização, confundiu-se ao pegar a bola que correspondia ao Grupo A quando surgiu o nome do Uruguai (pote B) e deixou o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, visivelmente constrangido. De quebra, ele ajudou a colocar o Brasil na chave mais complicada do torneio

. Além da seleção brasileira e da Itália, o México e o Japão também caíram no Grupo A - a estreia dos comandados de Luiz Felipe Scolari será diante dos japoneses, no dia 15 de junho, às 16h (de Brasília), no Estádio Nacional de Brasília. A Espanha, protagonista do B, enfrentará a Celeste, Taiti e o representante da África na ordem.

Jérôme Valcke comandou o evento ao lado da modelo brasileira, Adriana Lima, e do badalado chef Alex Atala, responsável pela gafe logo em um de seus primeiros atos. Na plateia, estavam nomes como Felipão, novo técnico da Seleção, Vicente del Bosque, da Espanha, Cesare Prandelli, da Itália, Óscar Tabárez, do Uruguai, Alberto Zaccheroni, do Japão, Eddy Etaeta, do Taiti, e Jose Manuel de la Torre, do México - treinadores das sete seleções classificadas para a Copa das Confederações. 

O representante africano só será conhecido em fevereiro, após a Copa Africana de Nações. A Copa das Confederações será realizada no Brasil entre os dias 15 e 30 de junho do próximo ano. São seis cidades-sede: Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador e Rio de Janeiro, que abrigará a grande decisão.

Antes de as bolinhas roubarem a cena, personalidades do futebol e política abrilhantaram o evento. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, foi quem abriu a cerimônia com palavras de otimismo - ele confia que o Brasil organizará um grande torneio. O presidente da CBF, José Maria Marin, veio na sequência para reforças as palavras do suíço, acreditando que o país está preparado. A presidente Dilma Roussef, por sua vez, cobrou um bom futebol da seleção e elogiou Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira (coordenador técnico), nomeados para o cargo nesta semana após a demissão de Mano Menezes.

Pentacampeão com a Seleção no Japão, Cafu foi o responsável por apresentar a bola da Copa das Confederações. O nome "Cafusa" arrancou risos da plateia, mas o ex-lateral-direito tratou de explicar a origem do nome:

- Não tem nada a ver com o meu nome, é só coincidência! Tenho certeza que essa bola vai dar um show de gol - disse o capitão do penta, ressaltando que a expressão "cafuzo", com z, é usada para designar no Brasil os indivíduos que nasceram da miscigenação entre índios e negros. Segundo ele, para a Fifa a palavra Cafusa é também uma mistura de "carnaval", "futebol" e "samba".

Retrospecto bom contra futuros rivais

O Japão é um conhecido adversário da seleção brasileira. Em outubro deste ano, a equipe então comandada por Mano Menezes venceu amistoso disputado na Polônia com facilidade: 4 a 0, com gols de Paulinho, Neymar (dois) e Kaká. O México, porém, não traz boas memórias: foi o algoz na final das Olimpíadas, em Londres (2 a 1), em agosto, e também em amistoso preparatório para os Jogos, por 2 a 0, no início de junho. Já a Itália não é rival desde a Copa das Confederações de 2009, quando o time de Dunga passeou por 3 a 0 na caminhada que se encerrou com o título sobre os Estados Unidos na África do Sul.
Estará será a sétima participação do Brasil na Copa das Confederações. O país é o maior campeão, com três títulos (1997, 2005 e 2009), além de ter no currículo um vice-campeonato em 1999 para o próprio México, e um quarto lugar em 2001, com Emerson Leão como técnico, pouco antes de Scolari assumir o time pela primeira vez.