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Neymar continua sendo o jogador mais visado e polêmico da seleção
Foto: AP
Nesta quarta tem novo amistoso - com carimbo FifaCBF de oficial - Argentina X Brasil, no território ‘hermano', as duas seleções usando apenas atletas que jogam em clubes brasileiros e argentinos.
É a revanche dos 2 x 1 que enfiamos neles na semana passada, com gol decisivo de pênalti cobrado por Neymar já no fim da partida. Aqui, eles jogaram se defendendo, com receio de uma goleada, fustigando em raros contragolpes a meta brasileira. Em casa e mordidos, eles devem partir para o ataque, até porque nada temos de excepcional além do sempre discutível Neymar, hoje um atleta visado em campo pelos adversários (que chegam junto, batem nele, até porque não querem ser humilhados pelos dribles) e visado ainda pelos árbitros, que estão sempre alertas demais para as quedas e simulações do moço de cabelos arrepiados, ídolo da molecada - de ambos os sexos.
Neymar joga e engana. Para muitos , já há uma perseguição de árbitros a Neymar e até mesmo uma orientação da Fifa pra que se puna com rigor as simulações em campo, um vício de muito jogador brasileiro, atos reprovados sobretudo pelo torcedor e pela crítica européia. Então, é preciso que Neymar jogue sua bola e pare de presepadas em campo... sobretudo vestindo a camisa da seleção. No exterior ele já é chamado de ‘foca' e ‘cai-cai'.
Brasil X Argentina é sempre bom de ver, a rivalidade apimenta o jogo.
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A convocação de Kaká para dois jogos da seleção, que acontecerão depois do ‘amistoso' contra a Argentina, é a novidade. Acontece que Kaká é um bom carregador de bola, como dezenas de outros meias brasileiros, todos do mesmo naipe. Entendo que falta ao futebol brasileiro, nos clubes e seleção, aquele meia que pensa mais, que toca mais a bola, faz ela correr, vira o jogo, amansa na hora certa e dá velocidade no instante decisivo, o meia de bom passe, do chute forte à distância, da boa visão de campo.
Temos ? Os melhores atualmente são veteranos, em fim de carreira: Deco e Juninho Pernambucano; Ronaldinho Gaúcho foi, não é mais. Temos o Oscar, que se mandou pro futebol inglês (Chelsea) e não podemos prever o que essa mudança de padrão fará do futebol do garoto em campo; e temos Ganso, o melhor deles, que trocou o Santos pelo São Paulo mas não vem jogando, acuado por lesões crônicas nas pernas. Recupera-se ?
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A questão do passe, fundamento do futebol coletivo bem jogado, não é só a visão de campo, a direção da bola; há de ter precisão também na velocidade do lançamento para o parceiro melhor colocado, levando-se em conta, no instante do passe, o posicionamento da marcação adversária. O ‘último passe', como se diz no jargão dos ‘boleiros' - aquele que desnorteia a zaga e deixa o atacante com a menina mansa à frente e de cara com o goleiro - , é arte de alguns privilegiados.
Não é preciso citar Pelé, perfeito também nesse fundamento. Mas vi jogar alguns mestres do passe perfeito e decisivo: Zizinho, Didi, Mário Araújo, Gérson, Rivelino, Douglas, Mário Sérgio, Leo Oliveira, Elizeu, Fito, Zé Eduardo... Hoje, os dois melhores do mundo são Xavi e Messi, ambos do Barcelona, campeão do mundo.
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O Bahia, por exemplo, melhorou muito em campo em função de estar atacando com dois laterais velozes e inteligentes ( Neto e Jussandro) e, mais ainda, do crescimento técnico e tático de seu meio campo, sobretudo de Helder, marcador e passador de perna canhota. Com o jovem Gabriel o time ganha uma dinâmica de jogo que confunde a marcação adversária com a troca constante de posições.
Nesta quinta, em Volta Redonda, o tricolor enfrenta o Flamengo em plena evolução depois da contratação do bom meia passador Cléber Santana. É uma briga boa.
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O Vitória volta a campo, no Barradão, sábado, contra o ABC de Natal. Um empate nem passa pelo pensamento do torcedor e o time deve ir pra cima, vai tentar atropelar e garantir mais três pontos essenciais à sua classificação antecipada à primeirona/2013.
O passe no meio campo rubronegro melhora com a entrada de Uéliton e um melhor posicionamento de Pedro Kem, mais pelo meio e menos enfiado. Marquinhos tem de voltar à ao forma, na frente, ao lado de Élton
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Encerro com o ex-jogador e comentarista Tostão, sobre futebol em campo : ‘Muito mais importante que o estilo é a qualidade dos jogadores'.
O craque faz o time, conquista o torcedor... é a arte do craque que encanta.
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