Esporte

BAHIA PASSEIA NO ENGENHÃO SOB COMANDO DE BARROCA, POR ZÉDEJESUSBARRÊTO

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| 04/09/2011 às 18:45
Até que enfim Souza deslanchou e os jogadores do Bahia comemoraram
Foto: GP
O time montado e escalado em cima dos interesses do diretor de futebol do clube, o ‘poderoso' Paulo Angioni, provocou arrepios no torcedor.

Tiago ‘mão de sebo' no gol; Jeancarlos, faz tempo de fora, de volta à lateral direita; o garoto Dodô na ala esquerda; um meio campo com Fabinho, Carlos Alberto e o veterano Ricardinho, juntos; e no ataque a dupla de veteranos e lerdos Souza e Reinaldo. Ora, como acreditar?

Pois bem, fora de casa, no campo do adversário, contra um Flamengo guerreiro e bem colocado na tabela, sob o comando de um treinador desconhecido (Eduardo Barroca) na beira do campo o Bahia superou tudo, fez um grande jogo, trabalhou a bola com inteligência e enfiou 3 x 1 no rubronegro carioca, no Engenhão, na tarde de domingo. E podia ser mais, pelo domínio absoluto em campo, jogando coletivamente, até pondo o time carioca na roda nalguns momentos.

O jogo

Começou equilibrado, boa marcação, as defesas prevalecendo. Aos 22 minutos, Ricardinho cobrou escanteio, Fabinho cabeceou para o miolo da área, a defesa flamenguista deu mole e Titi encheu o pé canhoto para fazer 1 x 0. Não demorou muito, o árbitro marcou uma falta contra o Bahia próximo da área, Renato bateu forte, a pelota desviou e matou o goleiro Tiago - 1 x 1. O tricolor não se encolheu, o jogo continuou de igual para igual. Aos 33', o menino Dodô tabelou bem com Souza, entrou em diagonal pela área e chutou forte e rasteiro fazendo 2 x 1. Aos 45 ‘, Ricardinho cobrou uma falta na entrada da área rubronegra, Felipe saiu mal, a defesa vacilou e Souza mergulhou de cabeça e fez 3 x 1.

Na segunda etapa, Vanderlei Luxemburgo trocou três jogadores e partiu pra cima, mas a defensiva baiana não deu espaço, o time não recuou e passou a explorar ótimos contragolpes. Com Ricardinho comandando o meio campo, o tricolor tocou bola, administrou, pressionou e venceu com soberania e competência. Foi um ótimo resultado, que dá mais confiança aos atletas e à torcida.

Destaques:

Titi e Paulo Miranda seguros; Fahel e Fabinho incansáveis na marcação; Ricardinho, um maestro; Souza, enfim brigou e fez bom jogo; Jones entrou e deu show, mas o melhor do jogo foi o garoto Dodô, substituto de Ávine.

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Já de treinador novo, o ‘papai' Joel Santana, o Bahia enfrenta o Grêmio no meio da semana, em Pituaçu. Jogo duríssimo. O Grêmio enfiou quatro no Atlético do Paraná na tarde de domingo, em Porto Alegre. É um time forte fisicamente e competitivo.

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Pergunta -se: O que aconteceu, de repente. Renê Simões era um ‘pé frio?' Ou o pessoal jogou tudo para mostrar futebol ao novo treinador Joel Santana? Mistéeerios do futebol.

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Nesta segunda-feira à tarde a seleção brasileira treinada por Mano Menezes disputa um amistoso em Londres contra a seleção de Gana, uma das melhores do continente africano.

A grande novidade do time é a escalação de um novo quarteto ofensivo: o canhoto Ganso fazendo a ligação defesa/ataque, Ronaldinho Gaúcho mais aberto pela esquerda (posição em que brilhou no Barcelona, há uns anos), Neymar do lado direito e o centroavante Leandro Damião, do Inter de Porto Alegre, enfiado na frente, entre os zagueiros.

Para dar certo vai depender muito da disposição e capacidade física de Ronaldinho e Neymar, que precisam ajudar na marcação, ao lado de Ganso, quando a bola estiver sob controle do adversário, e, quando o time tiver a bola, ambos devem encostar em Leandro Damião, tabelando, buscando a linha de fundo e finalizando da entrada da área.

Não gosto de ver Lúcio ainda comandando a zaga, seu momento passou, e entendo que os marcadores Lucas Neiva e Fernandinho não são os melhores que temos nessas posições (Arouca, Hernandes, Casemiro, Ramires, Paulinho...). Mas, quem escala é Mano, ganha uma fortuna para entregar as camisas a seus preferidos. O time dele até agora não deu ‘liga', ainda não temos uma equipe com padrão de jogo definida, entrosada. Esperamos que ele consiga ... até 2014.

Gana não é um time de tradição como uma Alemanha, França, Itália... mas corre muito e chega junto, dá trabalho. Olho na telinha! Pode até rolar uma partida bem jogada, boa de ver.

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Na tarde invernosa de sábado, mais de 21 mil empolgados rubronegros foram ao Barradão ‘dar uma força' mas o time do Vitoria em campo enganou, conseguiu apenas um empate na marra com o Icasa de Juazeiro do Norte ( 1 x 1 ), através de um gol pênalti arranjado aos 40 minutos de segundo tempo; o time cearense jogava com um atleta a menos desde os 17 minutos. Por muito pouco a equipe baiana não saiu derrotada dentro da sua Toca do Leão.

Assim, continua patinando na tabela de classificação, sem alcançar o grupo dos quatro primeiros colocados, objetivo maior do clube. E joga, agora, na sexta-feira próxima, á noite em Araraquara contra o desesperado Guarani de Campinas (SP)
O jogo

Com uma arbitragem alagoana fraca, pusilânime, sem autoridade e controle do jogo, a partida teve momentos de batalha e baixaria: xingamentos, agressões, intimidações, mão e dedo na cara, cotoveladas, empurra-empurra e muita catimba dentro de campo, e até os treinadores se estranharam do lado de fora. Quando o jogo acabou, por pouco não acontece um grande tumulto entre os atletas dos dois times, com provocações de lado a lado e muito corre-corre.

O clima de beligerância era previsível. Os atletas do Vitória já falavam durante a semana em conseguir uma revanche a qualquer preço da derrota de 3 x 1 sofrida lá na terra do Padim Ciço no fim de maio. Só que, dentro das quatro linhas, o Icasa entrou fechadinho, marcando muito bem os principais jogadores rubronegros, saindo sempre rápido e com perigo nos contragolpes; mostrou-se um time arrumadinho e tinhoso. O Vitória atacou mais, teve mais o domínio da bola, mas foi pouco objetivo, errou nas conclusões e na estratégia de jogo, querendo tabelar pelo meio, cruzando bolas altas na área adversária todo o tempo, sem atacar pelas laterais com jogadas de fundo... daí facilitou muito a vida dos determinados defensores cearenses.

O gol do Icasa aconteceu após uma falha grosseira do goleirão Fernando, que bateu roupa, não conseguiu domar e rebateu para frente uma bola chutada de longe, ensejando a chegada esperta do atacante João Sales que completou para as redes. Mas a jogada mais bonita da primeira etapa foi uma bicicleta do meia Uéliton, pegando a pelota de primeira, da entrada da área, mas o bom e manhoso goleiro Marcelo Pitol evitou o golaço.

Na segunda etapa, o treinador Benazzi substituiu o marcador Neto Coruja pelo meia Geovani. O Vitória melhorou a saída de bola, chegou ao ataque com mais qualidade, mas abriu-se na marcação pelo meio campo e o Icasa perigou nos primeiros 15 minutos. Neto Baiano perdeu um gol incrível, aos 16', depois de dominar a bola com o braço, diante do goleiro; o árbitro nada viu e ele colocou ... para fora.
Aos 17 minutos, o árbitro, uns bons quilinhos a mais do permitido pelas normas de arbitragem, expulsou o bom ala direita Guto, aplicando-lhe um segundo cartão amarelo num lance em que nem a falta comum de jogo foi caracterizada. Com essa ‘mãozinha' da arbitragem, o rubronegro partiu pra cima, tentando o empate a qualquer custo, e o jogo tornou-se um ‘ataque contra defesa', o Icasa suportando bem a pressão desordenada rubronegra.
O pênalti que resultou no empate foi arrumado pela arbitragem já aos 40 minutos, quando ao atacante Fábio Santos (que entrara no lugar do zagueiro Álison) penetrou na área, enfiou-se entre dois zagueiros e atirou-se no gramado; o árbitro interpretou como falta máxima, fazer o quê? Neto Baiano bateu bem, fez o gol e comemorou provocando o goleiro Pitol, com quem andou trocando ‘amabilidades' o jogo inteiro. Na sequência, por reclamação, o lateral Janilson também foi expulso e o Icasa agüentou até o final com dois atletas a menos em campo.
O torcedor saiu com aquele gostinho amargo na boca e muitos vaiaram o time na saída de campo. ‘Será que vai dar ?' , é a dúvida do rubronegro.
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Destaques:

No Vitória, Uéliton foi, disparado, o melhor, marcando e passando bem a bola; Neto Baiano pela briga todo tempo, mesmo tendo perdido um gol incrível, e Giovane, que atuou somente os 45 minutos finais.

No Icasa, goleiro e zaga suportaram bem o assédio, mas impressionou o bom futebol do meia de ligação Marino, um negão alto, elegante, de pernas compridas e passadas longas, bom no passe, rápido, marcador e que joga de cabeça erguida; e também o bom futebol do lateral Guto, baixinho bom na pegada e no apoio, que terminou expulso. Ambos têm lugar em qualquer time da Primeira Divisão.