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Sem público Colo-Colo de Ilhéus vence depois de rebaixado para a segundona
Foto: BJO
Somente no próximo domingo, na última rodada das semifinais, o torcedor vai ficar sabendo quais os times que participarão do torneio final do campeonato baiano que definirá o campeão de 2011. Até agora, somente o Vitória está matematicamente classificado. O Bahia de Feira está praticamente assegurado, também.
Vejamos:
O rubronegro lidera com folga seu grupo, está garantido nas finais há duas rodadas, e é o mais forte candidato ao título de campeão. Aliás, penta-campeão, pela primeira vez em sua história. No grupo do Vitória, os times do Serrano, o Camaçari e o Feirense ainda têm chances e disputam o segundo lugar na chave. Brigam ainda e enfrentam-se no domingo que vem. O Vitória pega o Camaçari, sábado, no Barradão, cumprindo tabela. E o Feirense, domingo, recebe o Serrano. O bicho vai pegar.
No outro grupo, o líder é o Bahia de Feira, com nove pontos, praticamente classificado porque na rodada final, domingo, enfrenta o Atlético de Alagoinhas, que tem seis pontos na tabela e só pode chegar a nove, também. Mas os times do Bahia e do PP Vitória da Conquista, da mesma chave e que jogam domingo em Pituaçu, têm sete pontos. Quem vencer esse jogo se classifica e garante uma das vagas no torneio final que define o campeão.
Um bololô, que só vai ter definição na rodada final de domingo. Um rodada quente.
É bom o torcedor ficar ciente: o torneio final prevê o confronto entre o primeiro colocado da chave A contra o segundo da chave B; o primeiro da chave B contra o segundo da chave A. Assim está previsto no regulamaneto, assim será feita a tabela. E desses confrontos eliminatórios saem os dois times que vão às finais, disputar o título.
Ou seja, é muito provável que haja um BaVi eliminatório antes do jogo final, caso o Bahia se classifique em segundo lugar na sua chave.
A rodada do próximo domingo vai ferver.
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O Bahia joga feio e
leva um ‘gude preso'
O ‘todo-poderoso' Bahia, plantel disparadamente mais caro do futebol baiano, foi a Alagoinhas e tomou um ferrado ‘gude-preso' ( 1 x 0 ) do Atlético, com um gol de cabeça do baixinho Robert, sem marcação, aos 38 minutos do segundo tempo, após a cobrança de um escanteio em que o goleirão Omar saiu ‘caçando borboletas' e não alcançou a bola que morria no segundo pau.
No mais, os dois times maltrataram a bola no gramado irregular do estádio de Alagoinhas de tal modo que a redonda, às vezes, parecia bola de rugby, ovóide, indócil. O jogo foi uma pelada, um baba de chutões, bicudas e seja o que Deus quiser, com direito a transmissão ao vivo pela tevê, com o narrador torcendo descaradamente pelo time da casa, a cada lance, sem disfarçar seu gosto e preferência.
O Bahia começou melhor, atacando e criou quatro chances do gol até os 10 minutos: Boquita chutou de fora, aos 3 ‘, para ótima defesa de Vinicius; aos 4', Thiego tentou de cabeça; Rafael bateu de fora da área, aos 6', mas o goleirão defendeu bem; e Zezinho, aos 9', também chutou forte, mas Vinícius acolheu. Somente aos 11' o Atlético chegou, após um cruzamento longo de Carlos Alberto que o baixinho Robert meteu a cabeça, assustando Omar.
Daí, o jogo ficou truncado, com chutões e bola pro alto todo tempo. Somente aos 41' o Bahia tentou com um chute de Helder que passou rente e o Atlético respondeu aos 44' numa cabeçada do zagueiro Ed para fora.
O segundo tempo foi um horror. O Atlético limitava-se aos cruzamentos longos pelo alto de Carlos Alberto, sem resultados; e o Bahia mostrava-se embolado, mal treinado, sua zaga muito recuada, o meio campo sem ver a bola e o os atacantes correndo em vão. Aos 23', Maurício, que entrara no lugar do obscuro meia Camacho, pegou uma sobra, ficou de cara com Vinícius mas tocou por cima do travessão.
O jogo pegou fogo aos 29', depois que o bandeira Alessandro Mattos marcou um impedimento ( bem marcado, por sinal), mas o árbitro Rodrigo Cintra deixou o lance correr e a bola terminou ultrapassando a linha dentro do gol tricolor, apesar do esforço do zagueiro Thiego para salvar.
Gol anulado, houve um grande bafafá com invasão de campo, empurra-empurra, o diretor do Atlético, Albino Leite, agrediu pelas costas o bandeira Alessandro Mattos atirando-o no chão, os torcedores jogaram pedras, garrafas e coco dentro do gramado... virou baba de roça! As câmaras da tevê mostraram tudinho.
Mas, pergunto: Será que alguém será punido, Sr Ednaldo?
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Logo que o jogo recomeçou, no zero a zero, houve o escanteio que resultou no gol do baixinho Robert, com a zaga e o goleiro do Bahia comendo moscas. 1 x 0 festejadíssimo em Alagoinhas!
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Uma coisa é certa: esse timeco do Bahia é muito mal treinado, mal orientado. Técnica, tática e fisicamente. O goleiro sai mal do gol e repõe a bola pessimamente, mostra-se verde ainda, apesar das qualidade de boa colocação e calma. A zaga se posiciona muito mal em campo, recuada demais, e falha seguidamente nas bolas alçadas sobre a área. O meio campo não ocupa os espaços, deixa um vazio enorme entre defesa e ataque, não segura a bola, não a põe no chão, não ganha as divididas, não lança, não joga. É um time burro em campo.
E o treinador, caladão no banco, não vibra, não orienta, não chacoalha, nada faz. No segundo tempo o time morreu em campo, como sempre. Alguns atletas, como Boquita, por exemplo, dão dó. O torcedor não agüenta mais a passividade do treinador Vagner Benazzi e se desespera nas arquibancadas. ‘Não é técnico pro Bahia !' ‘ Não é treinador de primeira divisão!' - repetem os torcedores a cada jogo.
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Outro Atlético
Na quarta-feira
Antes do confronto decisivo de domingo, pelo ‘Baianão', o tricolor pega outro Atlético, o rubronegro do Paraná, na noite dessa quarta-feira, pela Copa do Brasil. É mata-mata, um jogo aqui e outro lá, quem perder cai fora da competição.
O time deve ter a volta do meia Ramon e do atacante Souza, que não atuaram em Alagoinhas. Mas, jogando essa bolinha que temos visto pelo ‘baianão', não sei se dá para enfrentar de igual para igual o ‘furacão' paranaense, que vai bem no regional? O Bahêa vai dar vexame?
Será um teste, uma prévia do que espera o tricolor na primeira divisão, mais adiante. Já passou da hora de o time se aprumar. Pelo que jogou até agora, este ano... haja ‘Maracujina' !
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Ainda o ‘baianão'
Outros resultados importantes deste domingo: Camaçari 1 x 1 Feirense ; PP Vitória da Conquista 1 x 2 Bahia de Feira, com dois gols do artilheiro João Neto, brocador.
Juazeiro e Colo-Colo de Ilhéus já estão rebaixados para a segunda divisão do Campeonato Baiano de 2012.
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Vitória em série
Sâo nove jogos pelo ‘baianão' e nove vitórias seguidas. O rubronegro está sobrando! O penta-campeonato, inédito, parece mesmo uma questão só de tempo, a despeito de futebol ser um jogo de bola... e a bola é redonda, fêmea, prenhe de surpresas. Entonces ...
No jogo de sábado, no começo da noite fria de Vitória da Conquista, sob chuva, o gramado do Lomantão maltratado e enlameado, bastaram 21 minutos de bom futebol para o Vitória fazer 3 x 0 e carimbar mais um triunfo, dessa vez contra o Serrano - o placar final foi 3 x 2.
Mal o árbitro Arilson Bispo apitou, o time rubronegro partiu pra cima atacando em alta velocidade, sufocando, chutando em gol com volúpia.
Aos 4' Nikão cobrando falta de canhota acertou o travessão. Um minuto depois, aproveitando-se de uma saída de bola errada do goleiro, Élkeson pegou de fora e brocou até a rede, fazendo 1 x 0. Aos 8 ‘, o esperto meia Nikão, grande revelação e candidato a craque do campeonato, bateu de fora com a canhota e fez 2 x 0. O Vitória continuou em cima, dono da bola e do jogo. O mesmo Nikão, aos 21 ‘, achou Geovane livre na entrada da área e o veterano atacante mineiro não perdoou: 3 x 0.
Daí, o rubrongro foi arrefecendo, diminuindo o ritmo, o jogo definido. Num cochilo de marcação, após cobrança de escanteio, Renilton raspou de cabeça e diminuiu: 3 x 1.
A segunda etapa foi modorrenta. O Serrano tentando e o Vitória acomodando o jogo. Novamente de cabeça, através do baixinho Carlos Jr, Viáfara saindo mal do gol, o Serrano fez os 3 x 2, mas já era finalzinho do jogo.
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Qualé a diferença?
Perguntam-me o que faz a diferença no time do Vitória. Respondo: Dois trios bem armados pelo treinador, o delegado Lopes, macaco velho no mundo da bola.
O primeiro, à frente da zaga, com os garotos Esdras e Mineiro (das divisões de base) e mais o bom Uéliton, também cria da casa. Marcam, correm muito, são vigorosos, ocupam bem os espaços, sabem se posicionar e, vez em quando, chegam bem na frente. Juventude, força física, bem orientados.
O outro trio é o de atacantes, que se revezam, mexem-se muito, já que não há um centroavante fixo e chutam em gol com constância, aplicação, objetividade. O veterano e rodado meia Geovane, o nosso conhecido Elkeson atuando na sua, como atacante de verdade, e o menino mineirinho Nikão, 18 anos, fogoso e bom de bola, que assumiu de vez a camisa 10 do time agradando em cheio o torcedor com sua habilidade e rapidez, seus passes e chutes de canhota. É goleador, todo jogo deixa o seu e já marcou nove vezes com a camisa rubronegra. Tá pintando como ídolo !
Assim, o Vitória é, mais uma vez, candidato fortíssimo ao titulo de campeão baiano. O que já virou rotina, nesse novo século. O torcedor ri à toa ... mesmo com o time na segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
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