Esporte

BAHIA HUMILHA ATLETAS COM SALÁRIO CORRERIA, POR ZÉDEJESUSBARRÊTO

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| 18/10/2009 às 21:42
Pagar sálário é dever do clube e não peça de humor e humilhação
Foto: Image Shack
 

O Vitória conseguiu arrancar um belo triunfo, de virada, domingo à noite no Barradão, contra o Náutico de Recife, um dos últimos da tabela de classificação da série A do campeonato brasileiro de futebol.


O primeiro tempo foi modorrento. O atacante Roger perdeu um pênalti pelo rubronegro e Carlinhos Bala perdeu gol de cara pelo Náutico. A torcida ficou cabreira.

No início da segunda etapa o Náutico abriu o placar, num vacilo da zaga baiana e a partida ficou complicada para o Vitória, até a expulsão de um zagueiro do time ‘timbu'.

Daí, o treinador  Mancini, do rubronegro, modificou o time e foi pra cima. O atacante Leandrão, substituto de Roger, fez dois e Jackson, já no final, ampliou.

A torcida cantou ‘Olé' , o Náutico continua descendo pra segundona e o Vitória chega à 9ª posição na tabela de classificação.

O Leão pega o Galo Mineiro, próximo jogo.


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Quando a gente imagina que tudo de ruim já aconteceu com o Bahia... tem mais.

Sábado o time levou 3 x 0 em Bragança Paulista, os jogadores batendo cabeça em campo. Nos primeiros minutos de jogo  dois gols de falta, a defesa cochilando. No segundo tempo o time tentou reagir, Nadson perdeu alguns gols, e no final o goleiro Marcelo tomou um gol por baixo da saia.  Vergonhoso. A lentidão e os erros de passe no meio-campo comprometem.  Nove jogos sem vencer é um horror, nunca se viu.


Na terça, em Pituaçu, o tricolor baiano enfrenta o lanterna Campinense.

Será? E adianta alguma coisa?


Foi patético o noticiário da semana em torno do pagamento de parte dos salários atrasados dos jogadores, o que teria acontecido instantes antes do jogo contra o Bragantino, em cheque (sustáveis?). Pagamento de salário é obrigação do clube. Tornar público o pagamento como uma forma de ‘combustível' para o time correr em campo é lastimável. Humilhante para os atletas. Afinal, atesta que o time não joga porque o clube não paga. Esse baêa vive ainda os tempos da ‘mala preta'.


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Permitam-me a citação de trechos de uma crônica do jornalista e escritor  JCTeixeira Gomes, o Joca, tricolor já antes de nascer, em A Tarde ( dia 17/10, sábado), com o título "Como salvar o Bahia":


... Um longo passado vitorioso, obtido por gerações sucessivas em anos de luta por todos os campos do Brasil, despenca sob as mãos desastrosas de gente como Marcelo Guimarães, Rui Acioli, Petrônio Barradas e agora o jovem Marcelo Guimarães Filho, formando uma cadeia de dirigentes desastrados, objeto das críticas mais contundentes e da unânime rejeição de todos os verdadeiros tricolores, mas irredutíveis no estranho propósito de destruir um insubstituível patrimônio esportivo da Bahia. São os ‘ maracajistas'... os afilhados e protegidos de Paulo Maracajá, que, impossibilitado de voltar a presidir o clube pelo emprego que obteve no Tribunal de Contas, manipula seus delegados a distância.


... Pois bem: toda essa gente se uniu ao longo dos anos para destruir o Bahia. Não tanto por um desejo explícito, pois a desmoralização do bahia é a deles próprios, mas simplesmente porque são incompetentes, não têm visão administrativa e dominaram com mão de ferro todas as demais instâncias de decisão do clube para arruína-lo. Lançaram o Bahia em todas as divisões inferiores, não conseguem ganhar nem o campeonato baiano, fazem contratações desastrosas (como a de Paulo Carneiro, confissão de falência de comando), jamais conseguiram armar um time digno, estão alienando todo o patrimônio sem construir coisas algumas, as rendas dos jogos somem pelo ralo (ou pelos bolsos), as contas (irregulares) vivem sob suspeita...


É espantoso, mas essa é a cruel realidade de um Bahia apequenado, sob a triste dinastia dos marajistas, que apagaram a estrela tricolor, pois, além de ineficientes, são também pés-frios. Perdem sempre. Mas não querem largar o osso apodrecido'.

   

Sem ressalvas.


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Um alerta!  Brasil 0 x 0 Venezuela, em Campo Grande, pelas Eliminatórias da  Copa 2010. Joguinho murrinha.  


Já pela decisão da Copa do Mundo sub-20, Brasil 0 x 0 Gana.  Gana campeã na disputa de pênaltis, mesmo atuando boa parte do jogo com 10 atletas apenas em campo.

Nos dois jogos o mesmo desenho: o time brasileiro com a bola no pé, buscando o gol e o adversário se defendendo bravamente, fechando a entrada da área. Os nossos times se enrolam quando atuam contra times que se fecham, que se defendem e contra-atacam apenas no erro adversário. Não sabemos abrir retrancas e o jogo fica uma chatice, burocrático, repetitivo, murrinha! Então, dependemos de uma bola parada ensaiada ou da arrancada isolada de um Kaká. É pouco. E isso pode nos complicar numa copa do mundo. É preciso buscar saídas táticas.


Há duas formas de furar um bloqueio bem armado: as tentativas individuais, os dribles nas proximidades da área adversária e ...  as jogadas pelas pontas, em busca da linha de fundo. Assim ensinaram Pelé, Zico, Garrincha...


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O governo de São Paulo sancionou uma lei ( nº 13 748) que obriga os times de futebol do estado a manterem seus atletas  com menos de 18 anos dentro das escolas, estudando. 

Deveria ser uma lei nacional.  Os clubes devem bancar a escola de seus jovens atletas. É um investimento.


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Até agora não consegui compreender o propósito de se destruir as piscinas olímpicas da Fonte Nova em função da construção da nova ‘arena' para a Copa 2014.  As piscinas não agregariam valor ao espaço?  Não há como se rever/adequar esse projeto mantendo as piscinas no seu devido lugar?