A Caatinga e sua riqueza produtiva, potenciliazada através do trabalho abnegado de pequenos produtores familiares, terá oportunidade, hoje, 4 de dezembro, de expor ao público, centenas de produtos gerados em suas comunidades e coletivos sociais, com apoio técnico institucional.

Geléias, doces, compotas de frutas, biscoitos, bolos, café, mel, artesanatos, são alguns itens da extensa lista de produtos gerados pelas comunidades da biodiversa Caatinga, bioma único do planeta.

Com a presença de coletivos sociais, produtores e convidados, durante o Encontro de Cooperativismo e Economia Solidária, no auditório do Sebrae, das 8:30 às 17h, com palestras do professor Ednilson Andrade e participação do representante Cesol, advogado, Efson Lima.

O "Encontro sobre Cooperativismo e a Economia Solidária" tem articulação com instituições como IFBA- Campus Senhor do Bonfim, Adesba, Cesol, Sebrae, Governo da Bahia- Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda.

Como especialistas sobre cadeias comunitárias produtivas os representantes instituicionais reforçam a necessidade de valorizar os saberes diversos em benefício comunitário. Para isso, reforçam a importância de

compartilhar informações, dar voz ao cidadão, ao pequeno agricultor, artesão, dona de casa, em zonas rurais ou urbanas.

Durante o ano, as regiões da Bahia participam de plenárias territoriais de Economia Solidária, com uma agenda de ações e propostas amadurecidas com as comunidades.

O coordenador de assistência técnica e inclusão produtiva da Rede Cesol-Bahia, especialista em Direito coletivo, Efson Lima, diz que papel de Centro Público de Economia Solidária é oferecer serviço gratuito de assistência técnica para a inclusão socioprodutiva de pessoas .

Nesse sentido, Efson Lima informa que a Rede Cesol na Bahia foi ampliada de 17 para 23 centros, com alcance nos territórios para reforçar o papel institucional de agente em gestão.

Qualificação

Aos produtores, segundo o representante CESOL, são oferecidos serviços de "apoio na área jurídica, contábil, comercialização, gestão e qualificação de produtos".

Em cenários de crise climáticas e desafios humanitários em ambientes adversos como a Caatinga, representantes sociais, como Marlene Macambira, reforça o convite ao evento na ideia de que são8 bem-vindas informações que facilitem os desafios sociais.

Estudiosos das crises climática e humanitária, planeta afora, observam que a construção de cadeias produtivas harmoniosas, de ponta a ponta, em conceito transversal da expressão

"sustentável", requer o acesso democrático de conhecimentos diversos como instrumento de transformação social contra a desigualdade, falta de oportunidade, exclusão, pobreza insegurança alimentar, violência, educação integral, garantia de direitos.