Com informações do jornalEskatra Bladet de Copqnharen
Tasso Franco , Salvador |
16/04/2024 às 09:41
Fogo tomou conta do prédio
Foto: Ekstra Bladet
Na terça-feira, os dinamarqueses nada podem fazer senão observar atentamente, enquanto os serviços de emergência, a polícia e outras autoridades travam uma batalha feroz contra as chamas que sobem da Bolsa de Valores no interior de Copenhagen.
E uma das grandes questões é o que causou o violento incêndio.
Mas em relação a esta questão específica, temos de nos munir de paciência, afirma Ib Bertelsen, diretor do Instituto Dinamarquês de Incêndios e Segurança (DBI).
- É muito cedo para adivinhar isso agora, diz ele.
Não tem dúvidas, no entanto, que uma parte completamente natural da investigação girará em torno das obras de renovação que estavam em curso no icónico edifício, que incluíram, entre outras coisas, a substituição da cobertura de cobre do edifício.
- Em todo o processo de investigação do incêndio, analisar-se-á se poderá ser porque, por exemplo, foi realizado o que chamamos de trabalho a quente, afirma Ib Bertelsen e sublinha que todas as possibilidades estão abertas.
O trabalho a quente pode ser feito com 'ferramentas geradoras de faíscas', como ferramentas de soldagem, rebarbadoras, ferros de soldar e similares, elabora Ib Bertelsen, que afirma que também foram vistos exemplos no passado de incêndios que ocorreram em conexão com materiais que acendem espontaneamente.
'Associado a grande perigo'
Nem os serviços de emergência nem Ib Bertelsen escondem o facto de os bombeiros se depararem com uma grande tarefa relacionada com os trabalhos de extinção.
- É uma tarefa enorme porque é um prédio com muitos cômodos. É um edifício antigo com muitos trabalhos em madeira, também tem painéis nas paredes e muitas cavidades. Há muitos lugares onde um incêndio pode se infiltrar e é uma tarefa complicada e difícil de chegar, diz Ib Bertelsen.
A obra é ainda mais complicada pelo fato do prédio ter uma cobertura de cobre com uma estrutura de madeira por baixo, explica.