O levantamento mostra ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$2.032,56, um aumento de R$19,33 em comparação com o valor de junho
Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou um saldo positivo de 142.702 postos de trabalho no mês. O saldo positivo foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 56.303 postos e comércio com 26.744 postos. Segundo os dados, no acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho, ficando positivo nos cinco grandes grupamentos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.
Os dados — apresentados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em entrevista coletiva — demonstram que o estoque total recuperado para o Caged no mês foi de 43.610.550 postos de trabalho formais no país.
O levantamento mostra ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$2.032,56, um aumento de R$19,33 em comparação com o valor de junho, de R$2.013,23. No mês, todos os grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais de trabalho no setor de serviços foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de 27.218 postos), alojamento e alimentação (9.432 postos), e transporte, armazenagem e correio, com 8.904 empregos no mês.
DADOS DO IBGE
A taxa de desocupação (7,9%) do trimestre de maio a julho de 2023 recuou 0,6 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2023 (8,5%) e caiu 1,2 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2022 (9,1%). Essa foi a menor taxa de desocupação desde o trimestre móvel terminado em dezembro de 2022.
A população desocupada (8,5 milhões) recuou 6,3% (menos 573 mil pessoas) no trimestre e caiu 13,8% (menos 1,36 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre móvel terminado em junho de 2015.
A população ocupada (99,3 milhões) cresceu 1,3% no trimestre (mais 1,3 milhão de pessoas) e 0,7% (mais 669 mil pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 56,8%, crescendo 0,6 p.p. frente ao trimestre de fevereiro a abril (56,2%) e ficando estável no ano.
A taxa composta de subutilização (17,8%) recuou 0,7 p.p. frente ao trimestre anterior (18,4%) e caiu 3,1 p.p. ante o trimestre encerrado em julho de 2022 (20,9%). A população subutilizada (20,3 milhões de pessoas) caiu 3,1% no trimestre e recuou 16,4% no ano. Foi o menor contingente dessa população desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,2 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 20,5% no ano.
A população fora da força de trabalho (66,9 milhões) caiu 0,5% ante o trimestre anterior (menos 349 mil pessoas) e cresceu 3,4% (mais 2,2 milhões) na comparação anual.
A população desalentada (3,7 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e caiu 13,4% (menos 568 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,3%) ficou estável no trimestre e caiu 0,5 p.p. no ano.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 37,0 milhões, ficando estável frente ao trimestre anterior e crescendo 3,4% (mais 1,2 milhão de pessoas) na comparação anual.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milhões) cresceu 4,0% em relação ao trimestre anterior (mais 503 mil pessoas) e ficou estável no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 2,5% no ano (menos 637 mil pessoas).
O número de trabalhadores domésticos (5,9 milhões de pessoas) cresceu 3,3% ante o trimestre anterior e ficou estável frente ao trimestre encerrado em julho de 2022.
O número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) ficou estável nas duas comparações.
O número de empregados no setor público (12,3 milhões de pessoas) cresceu 2,6% frente ao trimestre anterior e ficou estável na comparação anual.
A taxa de informalidade foi de 39,1% da população ocupada (ou 38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 38,9% no trimestre anterior e 39,8% no mesmo trimestre de 2022
O rendimento real habitual (R$ 2.935) ficou estável no trimestre e cresceu 5,1% no ano.
A massa de rendimento real habitual (R$ 286,9 bilhões) foi recorde da série histórica, cresceu 2,0% frente ao trimestre anterior e 6,2% na comparação anual.