Economia

TAXA DE DESEMPREGO NA BAHIA É MAIOR DO BRASIL NO 1º TRIMESTRE: 14.4%

A taxa de desocupação para o estado voltou a crescer após três trimestres em queda.
Tasso Franco ,  Salvador | 19/05/2023 às 11:18
A informalidade cresce a olhos vistos em Salvador
Foto: BJÁ
     No primeiro trimestre de 2023, a taxa de desocupação na Bahia foi de 14,4%. Houve um crescimento em relação à do 4º trimestre (que havia sido de 13,5%), mas foi a menor para um trimestre trimestre em oito anos, desde 2015, quando tinha sido de 13%, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, divulgada na quinta-feira (18) pelo IBGE.

A taxa de desocupação para o estado voltou a crescer após três trimestres em queda. Com isso, a Bahia se manteve, pelo quinto trimestre consecutivo, com a maior taxa de desocupação do país. O indicador baiano seguiu bem acima do nacional (8,8%) e equivalia a mais de quatro vezes o verificado em Rondônia, que tem a menor taxa de desocupação do Brasil (3,2%).

A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).

O município de Salvador registrou, no 1º trimestre deste ano, uma taxa de desocupação maior do que a do estado como um todo (16,7%) e que também aumentou frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 14,3%).

Foi a maior taxa desocupação entre as capitais brasileiras pelo quarto trimestre consecutivo, desde que as informações da PNAD Contínua Trimestral voltaram a ser divulgadas para as capitais e regiões metropolitanas, no 2º trimestre de 2022, após dois anos de interrupção, em virtude da pandemia.

Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), por sua vez, a taxa de desocupação ficou ainda maior do que na Bahia e na capital: 16,9% no 1º trimestre de 2023.

Também mostrou tendência de alta frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 15,4%), mas deixou de ser a maior entre as regiões metropolitanas pesquisadas em todo o Brasil, sendo ultrapassada pela RM Recife (17,3%) e tendo agora a 2ª maior taxa do país nesta comparação.