Terminou, nesta sexta-feira (5/8), a semana de intercâmbio entre as equipes técnicas da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar do Mato Grosso (SEAF) e da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo (SEAG) e a equipe técnica do projeto Bahia Produtiva na Bahia. 

 

O coordenador-geral do Bahia Produtiva, Fernando Cabral, falou sobre o intercâmbio entre os estados. “A equipe do Mato Grosso, por exemplo, está em fase de preparação para um novo projeto junto ao Banco Mundial. Então, eles vieram conhecer a nossa experiência, todos os impactos e pontos positivos do projeto, para que eles possam implementar lá no Mato Grosso”. 

 

Além das reuniões técnicas, os visitantes conheceram as experiências da agricultura familiar da Bahia no município de Itaberaba, da Cooperativa Agroindustrial de Itaberaba (Coopaita), e em Pintadas, da Cooperativa Ser do Sertão e da Cooperativa de Produção de Cortes Especiais de Cordeiros e Cabritos (Frigbahia).  

 

As impressões positivas foram comentadas pelo Superintendente da Agricultura Familiar (SEAF/MT), Luciano Ferreira. “Nós deslocamos uma equipe de 15 pessoas e tivemos um grande aprendizado nesses dias com as experiências exitosas não só com a equipe da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), mas com a parte de sistemas e monitoramento, inteligência de mercado e assistência técnica. Tudo isso se soma para que a equipe possa retornar e ter um trabalho árduo de preparação para a assinatura desse importante acordo com o Banco Mundial, que vai promover o desenvolvimento da agricultura familiar no estado do Mato Grosso.” 

 

O projeto Bahia Produtiva é executado pela CAR, empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), e é resultado do acordo de empréstimo entre o Estado da Bahia e o Banco Mundial. O investimento total é de U$S 260 milhões de dólares.  

 

Durante o intercâmbio foi possível verificar as abordagens do projeto para fortalecer a agricultura familiar, que perpassam pela implantação de sistemas como o Solução Online de Licitações (SOL), Sistema de Aquisições, e o Monitora BP, de prospecção e monitoramento e também pela estratégia de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que abarca articulações com prestadoras do Ater, com atendimento direto e formação e acompanhamento dos Agentes Comunitários Rurais (ACR), técnicos de Ater e Assistência Técnica e Gerencial (Ateg).