Melhora a geração de empregos no Brasil (Fonte Caged)
Tasso Franco , Salvador |
28/07/2022 às 20:17
Melhora a geração de empregos no Brasil apesar de todos os problemas
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A economia brasileira criou 277.944 empregos com carteira assinada no mês de junho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (28/7) pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, o resultado decorreu de 1.898.876 admissões e 1.620.932 demissões.
O saldo do último mês (junho) é menor do que o do mesmo mês do ano passado, quando houve abertura de 317,8 mil vagas com carteira assinada. O balanço considera apenas o mercado formal, com carteira, enquanto o mercado de trabalho brasileiro, em sua maior parte, é formado pelo trabalho informal.
No primeiro semestre deste ano, o saldo do Caged já é positivo em 1.334.791 de vagas, um recuo na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram criadas 1,48 milhão de vagas. O secretário do Trabalho Previdência, Mauro Rodrigues, explicou a queda em relação a 2021. “No mesmo período do ano anterior nós estávamos tendo uma retomada por conta da pandemia, então são períodos atípicos que fogem um pouco da curva”, afirmou.
A abertura líquida de trabalho com carteira assinada foi puxada novamente pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 124.534 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 47.176 vagas. Enquanto a construção civil gerou 30.257 vagas em junho, ante um saldo de 41.517 contratações na indústria geral. Já a agropecuária, gerou 34.460 vagas no mês.
No sexto mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 80.267 postos de trabalho. Já o menor saldo foi o de Roraima, que registrou a criação de 529 vagas em junh.
Apesar do número de admissões, o salário médio de entrada nos empregos com carteira assinada vem caindo ao longo do ano. Em junho de 2022, o salário médio de admissão foi de R$ 1.922,77 no mês. Em janeiro, o valor médio era de R$ 2.006,15.