Os preços dos combustíveis voltam a ser alinhados com o mercado internacional
Tasso Franco , Paris |
18/06/2022 às 05:49
Mais um reajuste para acompanhar o mercado
Foto: Petrobras
“O preço dos combustíveis continua disparando porque está atrelado ao dólar. Não adianta baixar o ICMS, afetando a arrecadação de estados e municípios, porque o problema é do governo federal e a política de preços da Petrobras. O ICMS e os governadores não têm nada a ver com a escalada do preço dos derivados do petróleo”, crítica o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia — ALBA, deputado Adolfo Menezes ao reagir ao aumento, hoje (17.06) de 14,26% no diesel e 5,18% na gasolina.
Menezes diz que é “um acinte” com o povo brasileiro esta escalada nunca vista dos preços dos combustíveis. “Dolarizar o preço dos do diesel e da gasolina significa botar mais dinheiro no cartel dos combustíveis e massacrar ainda mais a nossa população, principalmente a mais pobre: um alface plantado na horta precisa do diesel ou da gasolina pra chegar na feira, na cidade. É um absurdo o que está acontecendo no Brasil”, detona o chefe do Legislativo baiano.
REAJUSTE DOS COMBUSTÍVEIS
s novas altas nos preços da gasolina e do diesel vendidos às distribuidoras entra em vigor neste sábado (18). O reajuste foi anunciado na sexta pela Petrobras.
O preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passa de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro (alta de 5,18%). Para o diesel, preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro (alta de 14,26%).
O diesel não era reajustado desde 10 de maio - há 39 dias. Já a última alta no preço da gasolina havia sido em 11 de março - há 99 dias. Os preços do GLP não serão alterados.
A alta foi tema de discussão em reunião extraordinária do Conselho de Administração da Petrobras na quinta-feira.