Sindsefaz poderia emitir uma súmula sobre essa questão polemizada na Assembleia
Tasso Franco , da redação em Salvador |
20/08/2021 às 11:07
Os preços dos combustíveis na Bahia e o ICMS
Foto: BJÁ
O SINDSEFAZ que vem atuando em defesa dos fazendários no Estado da Bahia e anunciou, recentemente, retomar seu "calendário geral de lutas" aproveitando que a vacinação avança no Estado e a pandemia mostra alguns sinais de arrefecimento" poderia dar uma contribuição efetiva a polêmica em torno dos preços dos combustíveis praticados na Bahia, deputados da Oposição acusando um excessivo percentual de ICMS na composição dos prelos ao consumidor e o governador Rui Costa dizendo que os parlamentares da oposição não falam a verdade.
Já que o SINDSEFAZ dispõe de quadros técnicos poderia publicar uma súmula do percentual cobrado pelo Estado aos combustíveis e os valores arrecadados, mensalmente.
Na pauta de trabalhos que o Conselho Sindical aprovou no último dia 12 está a convocação da assembleia geral da categoria e uma pauta a ser debatida com a "intenção é afastar o desânimo generalizado observado entre os fazendários, em especial entre aqueles atingidos pela péssima gestão de recursos humanos na Sefaz-BA, que institui uma falsa divisão da categoria para escamotear uma política de privilégios de poucos. Repetimos, situação tal qual a observada até 2006 nos governos carlistas", diz a nota do sindicato.
A pauta da AGE é a seguinte: Desdobramentos da Adi 4233; Calendário de mobilizações; Pauta corporativa de readequação dos salários; Formação de comissão para eleição do Sindsefaz; Promoção do grupo técnico.
Segundo a nota do SINDSEFAZ, " o objetivo, portanto, é analisar este quadro e retomar o ânimo, usando nossa conhecida capacidade de luta para reverter as mazelas que têm se tornado rotina, a fim de garantir nossos direitos e conquistas. Os conselheiros trouxeram suas opiniões e é geral o sentimento de que a atual gestão da Sefaz-BA criou um clima negativo entre os fazendários. Hoje observa-se, além da decepção, certo desinteresse por parte de muitos colegas com a própria dinâmica do trabalho fiscal, fato que está ligado também à desvalorização de segmentos patrocinada pelo Gabinete na sua intenção de enterrar a lei 11.470/2009".