Transação ainda será submetida à apreciação dos órgãos reguladores e deve ser concluída até 2022
AMO COMUNICAÇÃO , da redação em Salvador |
01/07/2021 às 16:37
Clínica Amo, Salvador, Rio Vermelho
Foto: REP
A economia baiana no setor da saúde ganha nova movimentação. Acabou de ser anunciada a operação para aquisição de 100% do capital das controladoras da Clínica AMO (Assistência Multidisciplinar em Oncologia) pela rede de saúde integrada Dasa, que vai investir R$750 milhões na transação. A negociação ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a expectativa é que todo o processo seja efetivado ao longo dos próximos meses.
A AMO foi fundada em 1994, como Clínica AMO, sob a liderança do oncologista baiano Carlos Sampaio Filho, e mantém hoje 16 unidades em três estados: Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte. Com 27 anos de história e mais de 500 médicos em seu corpo clínico, a AMO é reconhecida pelo alto padrão de atendimento focado na assistência multidisciplinar e na excelência.
O cuidado com o paciente integra oncologia, hematologia e diversas outras especialidades na busca pela prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e cura. A rede AMO também oferece cuidados paliativos, além de ter forte atuação em pesquisa clínica.
De acordo com Nelson Pestana, CEO do Grupo AMO, este movimento materializa o forte alinhamento de visões entre as duas companhias na construção de um modelo integrativo e coordenado de cuidado e promoção de saúde no Brasil.
"A AMO desenvolveu ao longo dos anos um modelo único de atenção às necessidades e às jornadas dos pacientes com câncer, promovendo prevenção, diagnóstico e tratamento de excelência. A perspectiva da integração da AMO ao projeto de ecossistema de saúde da Dasa é um passo importante na consolidação dessa tese na Bahia e no Nordeste”, afirma o executivo.
A aquisição da Rede AMO integra o plano de expansão da Dasa, que, recentemente, anunciou a aquisição do Hospital da Bahia, em Salvador, e do Hospital São Domingos, em São Luís do Maranhão. As aquisições estão sujeitas à aprovação dos órgãos reguladores.