Economia

A CRISE INVENTADA PELA ESQUERDA NO PAÍS E A BAHIA EM CÉU DE BRIGADEIRO

Um comentário do jornalista Tasso Franco sobre a crise brasileira e a Bahia
Tasso Franco , da redação em Salvador | 01/07/2021 às 09:31
Novo hospital Mater Dei, em Salvador, investimentos de + de R$500 milhões
Foto: BJÁ
   Ouvimos com frequência parlamentares classificados como de esquerda na Bahia, especialmente do PT e agregados - PSB e PCdoB - e mais o PSOL, que fazem oposição ao governo Jair Bolsonaro, a ACM Neto e ao prefeito Bruno Reis, dizerem, com frequência, que o Brasil (sobre a Bahia nada falam) está numa situação de insolvência (quebrado), com desemprego em alta, crise sanitária grave e outras adjetivações de linguajar planfetário, desde do "Fora Bolsonaro" ao "Genocida". 

  Contrariando essas aves de agouros, a Bahia vive em céu de brigadeiro e mar de almirante, segundo declarações dos seus gestores principais. Ontem, o governador Rui Costa (PT) participou de uma solenidade empresarial em Camaçari onde R$ 700 milhões estão sendo investidos pela Bridgestone, com a criação de 420 novos postos de trabalho e amplia a capacidade da fábrica em até 25%. 

  O governador destacou que a Bahia é sempre elogiada pelos investidores pela qualidade da mão de obra e por ser um lugar e um bom ambiente de negócios. “A nossa visão é que um governo deve se comportar como um grande facilitador, atraindo de forma transparente os negócios e proporcionando as condições para ele se realizar. Esta conjunção de fatores é o que nos faz estar aqui comemorando algo que não é fácil”, afirmou.

   Também, recentemente, Em audiência pública realizada no âmbito da Comissão de Finanças, Orçamento e Controle da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), o secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, apresentou o balanço do 3º quadrimestre de 2020 das contas públicas do Governo do Estado e afirmou que, apesar da pandemia da Covid-19, a Bahia manteve o equilíbrio fiscal, evidenciado a partir da relação entre receita e despesa pública.

   Conforme ressaltou o titular da pasta, a despesa total do Estado no acumulado de janeiro a dezembro de 2020 foi de pouco mais de R$ 49 bilhões, o equivalente a 88% do que havia sido estimado para o período. Do total, 46,87% foram executados com despesa de pessoal e encargos sociais; 6,66% com investimentos e inversões financeiras. 5,12% com despesas intra-orçamentárias, 3,00% com o pagamento da dívida pública, e 38,34% com outras despesas correntes. No mesmo período, segundo o secretário da Fazenda, a receita totalizou R$ 51,1 bilhões sendo o ICMS a maior fonte arrecadatória, correspondendo a mais de 80% da arrecadação tributária.

  Ainda conforme a apresentação do secretário da Fazenda, a Bahia ocupa a segunda posição do ranking entre os Estados no que se refere aos investimentos. De 2015 até 2020, foram investidos mais de R$ 14 bilhões, perdendo apenas para o Estado de São Paulo no citado quesito.

  Ademais, informações da Sefaz postam neste BJÁ, apopntam que a arrecadação do ICMS na Bahia cresceu 70% nas relações maio de 2021/maio de 2020; que Pólo Petroquímio completou 38 anos com entusiasmo e crescimento, que mais duas Faculdades de Medicina serão criadas no Estado, em 2022, que BR-116 Norte está em duplicação, que a obra do Porto Sul está indo bem. 

   Em Salvador, vemos prosperar, dois investimentos na rede hospital privados que somados atingem mais de R$1.1 bihão, do Mater Dei e da Copa D'Or (Aliança).

   Então, há de se perguntar a esses criticos que ionsolvência é esta, que crise profunda é esta? O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) na semana passada liberou um release criticando ACM Neto que, segundo ele, estaria mudo ao não se posicionar diante da crise do governo Bolsonaro.

  Ora, se houvesse essa crise toda, quem investiria na Bahia e na cidade do Salvador (só para citar uma cidade) bilhões de reais em eólicas, fábricas e numa rede hospitalar privada? Quem abriria escolas de Medicina que são os cursos mais caros do pais? Quem apostaria no Porto Sul e na Ponte Salvador-Itaparica? 

   O fundo soberano Mubadala de Abu Dhabi nos Emirados Árabes comprou a Refinaria Landulfo Alves e está de olho na Braskem com investimentos de bilhões. O que pretende esse fundo? Comprar o Vitória? Seu CEO é o dono do Manchester City. Nada. Está investindo na Petroquímica, pois, já é dono da Detém e tem negócios em 50 países em mineração, gás, petróleo, etc. 

  É claro que os árabes não estão na Bahia por causa da lagoa de Abaeté, pela beleza da Baía de Todos os Santos ou pelo Vitória. E sim, vendo oportunidades de negócios num estado promissor e isso é bom, vai proporcionar muitos novos investimentos. Mas, os esquerdoides condenam a venda da RLAM por uma possível perda de autonomia e não seu mais o que.

  Evidente que se tratam de críticas sem fundamentos sólidos, apenas políticas, uma vez que o Brasil sempre foi o país sem linearidade na economia, vive no aterno altos e baixos, no Karma e Dharma, e é óbvio que o governo Bolsonaro tem muitos problemas, o tratamento à pandemia foi inadequado desde o começo, em março de 2020, mas, é bom lembrar que a Itália usou até o Exército para recolher cadáveres pandêmicos nas ruas de Bergamo, o mesmo acontecendo em Quito, e que, num dia só mais de 
3000 mortos foram icinerados à beira do Ganges.

  A pandemia é um fato universal e não nacional embora, como dito acima, desorganizado no seu combate o governo federal agindo de uma maneira e os estaduais e municipais de outra, o STF pelo meio, e só agora, com a vacinação há um encaminhamento ordenado.

  O Brasil vive em democracia plena porque os protestos estão sendo livres nas cidades, na midia e na internet, haja visto o que aconteceu no último dia 12 de junho. Mas a catilena do "Fora Bolsonaro" e "crise monstruosa" segue adiante. (TF)