Na próxima semana daremos dados da arrecadação do ICMS no estado
Tasso Franco , da redação em Salvador |
29/09/2020 às 09:39
Vendas subindo e ICMS crescendo no estado
Foto: BJÁ
Segundo fontes do Bahia Já na Sefaz Estado especialista na matéria com base em dado do Portal Transparência do Governo Federal, a economia baiana já dá claros sinais de recuperação puxado principalmente pela injeção de recursos patrocinada pelo Governo Federal em diversas áreas, principalmente o Auxilio Emergencial. Obviamente, que nem o governador Rui Costa (PT), nem ACM Neto (DEM) falam dessa ajuda relacionando ao presidente Jair Bolsonaro.
Os números para o estado da Bahia são impressionantes e mostram o efeito multiplicador do Auxilio Emergencial no Estado. São 5,69 milhões de baianos que recebem desde março de 2020, entre março a julho de 2020, 11,3 bilhões de reais. Ainda não se pode ter uma certeza disso, mas, muitos prefeitos candidatos à reeleição que estavam cambaleantes, com esse auxílio emergencia voltaram a ter chances, uma vez que esses recursos, embora sejam do governo federal, os gestores municipsais acabam se beneficiando.
Salvador recebeu 938 mil pessoas, Feira 226 mil, Conquista 108 mil, Juazeiro 88 mil, demais municípios 4,2 milhões de pessoas estão recebendo o Auxilio e receberam até dezembro 2020.
Na Bahia ainda existem 1,8 milhões de baianos no Bolsa Família, 471,4 mil no BPC, e 55 mil no Seguro Defeso, ou seja, mais de 59% da população do Estado da Bahia enquadrada em algum programa do Gov. Federal, uma imensidão de gente.
Todo economista sabe que este dinheiro vira na quase totalidade consumo que gira na economia várias vezes o que dinamiza toda a economia, e se vira consumo o ICMS de todos os Estados já começa a refletir na arrecadação de ICMS, principalmente nos setores de varejo, atacado, supermercados, bebidas, etc;
Em Salvador são 44,8% da população em algum programa do Gov. Federal, 1.197 milhão de soteropolitanos, que receberam até julho de 2020, 2,45 bilhões de reais.
Aliada a outras medidas de liquidez na economia a tendência é que a economia aqueça mais rápido do que se esperava, e a arrecadação de impostos, baseada na circulação das mercadorias já demonstra isto.
O desafio dos novos prefeitos é minimizar esta dependência criando alternativas e um ambiente de negócios favoráveis ao emprego e a criação de empresas, como dizia Ronald Reagan, o melhor programa social é o emprego.
Os prefeitos que não tiveram idéias nesta direção serão apenas perpetuadores eternos politicas assistencialistas,