Com informações do Portal R7
Tasso Franco , da redação em Salvador |
16/07/2020 às 10:38
Academia em SP funcionando
Foto: Daniel Teixeira
Depois de um mês de execução do Plano São Paulo – que determina os critérios de liberação em fases da quarentena –, o Comitê de Contingência do esetado estuda alterar os critérios adotados na fase de flexibilização e anunciar mudanças para a transição até o final do mês de julho.
Na prática, as regras para a retomada da economia serão aliviadas quando houver a mudança.
De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, entre os critérios que devem sofrer alteração está o índice que mede a capacidade do sistema de saúde, principalmente, a disponibilidade de leitos de UTI em cada município paulista.
Pelo plano, para entrar na fase verde, a cidade precisa ter uma taxa de ocupação de UTI abaixo de 60%.
Na prática, há a reclamação que o plano traçado foi adequado para a fase de maior controle da pandemia – fases vermelhas até amarela. Mas não reflete a realidade que o sistema de saúde enfrenta na gestão de reabertura.
A capital, por exemplo, apresentava no dia 1º de julho 40% de leitos vazios de UTI. Mesmo assim não pode liberar a ocupação desses leitos para pacientes que não têm covid para se manter dentro dos índices previstos na fase amarela. A prefeitura atualmente tem 190 leitos particulares contratados. O atual contrato tem validade até o final do mês de julho e a expectativa é que não seja totalmente renovado.
Os números preocupam a administração municipal porque, além de mais de R$ 10 milhões por mês (custo de R$ 2.100/leito ao dia) para mantê-los, há agora uma procura maior por leitos comuns já que há uma retomada dos procedimentos eletivos e também de urgência e emergência.