De janeiro a março de 2019, Salvador foi responsável pela geração de 1.949 mil novas vagas de emprego formal. No acumulado dos últimos 12 meses, 6.804 mil empregos foram gerados na capital baiana. O saldo positivo no primeiro trimestre foi apresentado no Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) divulgado nacionalmente nesta quarta (24).

 

Os setores da construção civil, com a criação de 1.758 empregos, e de serviços, com 1.708, foram os que mias se destacaram. "Apesar do resultado ruim nacionalmente, a capital baiana apresenta um desempenho positivo no trimestre graças à política de desenvolvimento econômico implantada pela Prefeitura através do programa Salvador 360, que, em quase dois anos, tem cumprido as metas planejadas", avaliou o secretário municipal de Desenvolvimento e Urbanismo, Sérgio Guanabara. 

De modo geral, o resultado nacional do Caged para o mês de março de 2019 surpreendeu os analistas. Havia a expectativa de um resultado positivo, com a criação de novas vagas. Mas o país perdeu mais 43 mil postos formais. No conjunto das capitais, foram perdidos mais 24 mil postos. São Paulo (-4.385), Rio de Janeiro (-3.982) e Fortaleza (-2.827) foram as capitais que mais registraram perdas.

Salvador, por sua vez, perdeu 210 empregos formais em março de 2019, ou seja, sofreu menos os impactos do desemprego do que outras metrópoles. Esse é o resultado da diferença entre admitidos e desligados. Ocorre que, quando retirados do cálculo os desligamentos por aposentadoria, pela morte do trabalhador e os pedidos de demissões, o saldo se torna positivo, com 2.196 novos postos. 

"Em breve, novas oportunidades serão geradas com o Pólo de Economia Criativa que iremos implantar no Comércio. O objetivo da Prefeitura é sempre estimular a geração de emprego em todos os setores, seja com incentivos, inovação e tecnologia, desburocratização ou investimentos públicos em infraestrutura", disse Guanabara.