Para 82,3% dos representantes das agências publicitárias do Nordeste, a expectativa para 2019 será melhor em comparação ao ano anterior. Apenas 17,7% acreditam que o ano será igual a 2018. A percepção de que o 2019 será pior foi de 0%. Os dados otimistas são da pesquisa Visão de Ambiente de Negócios em Agências de Propaganda (VAN Pro), promovida pela Federação Nacional das Agências de Propaganda (FENAPRO).
Quando comparado com o trimestre anterior, o índice de respondentes otimistas na região Nordeste subiu de 36 para 70,6%. Em todo o país, os estados mais otimistas são RN e SC, com 100% e 90%, respectivamente. Quanto ao fechamento do ano de 2018, o resultado não foi dos piores: 62,5% dos respondentes declaram um ano melhor (41,8%) ou igual (20,7%).
Em âmbito nacional, o nível de otimismo observado para 2019 foi melhor para 70,6%, contra apenas 11,3% dos respondentes que esperam um ano pior. Os 18,1% restantes têm a expectativa de um ano igual a 2018. Esse otimismo é melhor (68,2%) quando comparado ao mesmo período do ano passado. Os resultados obtidos nesta mostra foram coletados ao longo das três primeiras semanas de janeiro deste ano e refletem a performance das agências no 4º trimestre de 2018, além das perspectivas para o primeiro trimestre de 2019 e este ano, como um todo.
“A propaganda reflete a motivação de outros setores da economia. Se há um otimismo nos demais setores, ele é rapidamente observado no nosso setor. O índice recorde de otimismo nos enche de esperança por um ano melhor”, afirma Glaucio Binder, presidente da Fenapro. A pesquisa foi respondida por 174 agências de todo o país. Desde o início de 2017, a Federação começou a coletar dados de empresários de agências de propaganda de todo o Brasil, visando acompanhar, trimestralmente, o clima para desenvolvimento de negócios e as expectativas do setor ao longo do ano.
O quadro de Concorrências, com exceção da região Centro-Oeste, onde foi um pouco abaixo, manteve-se praticamente inalterado, com índices semelhantes aos do trimestre anterior. Quanto aos setores da economia mais promissores, a área de Serviços manteve-se a mais relevante, seguida do Comércio e do Setor Público (uma inversão de posição em relação à medição anterior).