Apesar de alguns desencontros o governo Bolsonaro vai melhorando na economia
da Redação , Salvador |
25/03/2019 às 17:47
Politica econômica de Bolsonaro dando certo
Foto: PR
O BRASIL registrou, pelo terceiro mês seguido, a criação de empregos com carteira assinada. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o saldo positivo de emprego formal chegou a 173.139 no último mês. Esse foi o maior saldo positivo para fevereiro desde 2014 (260.823).
O resultado decorreu de 1.453.284 admissões e 1.280.145 demissões. O estoque do emprego formal alcançou 38,6 milhões de postos de trabalho. Nos dois meses do ano, o saldo de geração de empregos formais chegou a 211.474. Nos 12 meses terminados em fevereiro, foram criados 575.226 postos de trabalho.
Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, há sinalização de "retomada consistente" do emprego no país diante o governo Jair Bolsonaro.
"Nossa expectativa é de que essa retomada se mantenha nos próximos meses principalmente porque a economia vai bem. Esse número de empregos gerados no mês de fevereiro é uma demonstração de que as mudanças propostas - como flexibilidade, desburocratização, uma visão mais liberal da economia - passam confiança à economia real no processo de retomar as contrações", explicou.
BAHIA REGISTRA MAIS DE 5 MIL
De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a Bahia gerou 5.706 postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro de 2019. O resultado decorre da diferença entre 49.056 admissões e 43.350 desligamentos.
Após eliminação líquida de postos de trabalho nos meses de fevereiro dos quatro anos imediatamente anteriores, a Bahia voltou a exibir registro positivo. O saldo de fevereiro de 2019 foi maior que o resultado de janeiro, quando 1.211 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo.
Setorialmente, em fevereiro, sete segmentos contabilizaram saldos positivos: Serviços (+2.564 postos), Construção Civil (+1.666 postos), Indústria de Transformação (+662 postos), Administração Pública (+435 postos), Comércio (+147 postos), Agropecuária (+130 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+110 postos). Por outro lado, Extrativa Mineral encerrou postos de trabalho com carteira assinada (-8 postos).
No acumulado do ano, o saldo totalizado foi positivo (+7.710 postos). Seis setores de atividade registraram saldos positivos: Construção Civil (+3.857 postos), Serviços (+2.963 postos), Indústria de Transformação (+1.163 postos), Agropecuária (+800 postos), Administração Pública (+408 postos) e Extrativa Mineral (+148 postos). Em contrapartida, Comércio (-1.593 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-36 postos) apresentaram saldos negativos.
Análise regional – Em relação ao saldo de postos de trabalho, a Bahia (+5.706 postos) ocupou a primeira posição dentre os estados nordestinos e a oitava dentre os estados brasileiros em fevereiro de 2019. No Nordeste, além da Bahia, apenas o Ceará (+1.865 postos) e a Paraíba (+432 postos) registraram saldos positivos. Todos os outros estados da região apresentaram desempenho negativo no segundo mês do ano. Pernambuco (-12.396 postos) foi seguido por Alagoas (-2.255 postos), Rio Grande do Norte (-2.249 postos), Sergipe (-2.162 postos), Maranhão (-982 postos) e Piauí (-400 postos).
Acumulado do Ano – No acumulado dos primeiros dois meses do ano, a Bahia gerou 7.710 novos postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que a Bahia ocupasse a nona posição no país e a primeira na região nordestina quanto à geração de empregos. No Nordeste, apenas a Bahia totalizou saldo positivo.
Em contrapartida, oito estados nordestinos totalizaram acumulados negativos. Pernambuco (-19.832 postos) foi seguido por Paraíba (-7.611 postos), Alagoas (-7.311 postos), Sergipe (-3.891 postos), Rio Grande do Norte (-3.570 postos), Ceará (-2.858 postos), Maranhão (-2.342 postos) e Piauí (-2.302 postos).De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a Bahia gerou 5.706 postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro de 2019. O resultado decorre da diferença entre 49.056 admissões e 43.350 desligamentos.
Após eliminação líquida de postos de trabalho nos meses de fevereiro dos quatro anos imediatamente anteriores, a Bahia voltou a exibir registro positivo. O saldo de fevereiro de 2019 foi maior que o resultado de janeiro, quando 1.211 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo.