O maquinista retirado das ferragens de um dos dois trens que bateram na linha férrea do Rio de Janeiro, morreu após sete horas de tentativa de resgate. Os bombeiros tentaram reanima-lo por mais de 30 minutos, porém o condutor Rodrigo Assunção não resistiu.
Rodrigo foi retirado do trem desacordado e passou por massagens cardíacas. Muito ferido, não reagiu.
“Ele foi muito forte, com certeza foi. Nesse momento, a gente se solidariza com a família num momento de tristeza”, disse o capitão ao portal G1.
Enquanto estava preso nas ferragens, o maquinista foi respirou com auxílio de um balão de oxigênio. Fez ainda uma transfusão de sangue. Estava lúcido e conversou com bombeiros. Os bombeiros usaram maçaricos e outras ferramentas para tentar liberar espaço retirando peças das ferragens. Outros, com mangueiras, resfriavam o trem e evitavam um possível incêndio.
Além do maquinista, oito pessoas ficaram feridas no acidente. Sete delas foram levadas para o Hospital Souza Aguiar e já receberam alta. Uma mulher foi para o Salgado Filho, no Méier, onde está internada com quadro estável.
Em nota, a concessionária informou que uma sindicância foi instaurada para apurar as causas do choque. A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) informou, em nota, que está investigando as circunstâncias do acidente.