Com expressivo crescimento nos embarques de derivados de petróleo, soja, algodão e frutas, as exportações baianas tiveram incremento de 11,8% em janeiro quando comparadas a igual mês de 2017, alcançando US$ 625,5 milhões. È o quinto mês consecutivo de alta nas vendas externas do estado, alavancadas pela venda de produtos agrícolas, principalmente de soja e do fortalecimento da China como principal parceiro comercial do Estado.
Já as importações – US$ 599,2 milhões registraram leve queda em janeiro de 0,73% depois de dois meses de crescimento. O recuo foi puxado por bens intermediários (-5,5%), resultado da estagnação da produção industrial.
Os destaques positivos das exportações em janeiro ficaram com o setor de derivados de petróleo que registrou crescimento de 1.110% (US$ 79,9 milhões), pela forte valorização de preços e aumento dos embarques; com a soja e derivados, com incremento de 124,8% (US$ 85,8 milhões), que continua com embarques em ritmo forte com destino a China; e ao algodão com incremento de 65,9% (US$ 29,5 milhões) motivados por preços elevados da fibra, puxados pelo aumento da demanda em países asiáticos.
Já o desempenho negativo foi puxado pelo setor automotivo com queda de 92,3% (US$ 457 mil), fruto das dificuldades econômicas por que passa a Argentina e pelo setor de papel e celulose que caiu 44,7%, reflexo da parada para manutenção em fábricas no estado que reduziu em 42% os embarques no mês.
IMPORTAÇÕES - Compras menores de produtos intermediários (matéria prima e insumos para a indústria) que formam o grosso das compras externas do estado, em mais de 75%, determinaram o leve recuo das importações baianas em janeiro. Houve queda nas compras de nafta, minério de cobre, trigo e borracha.
Por outro lado, houve aumento nas compras de bens de capital em 61%, o que sinaliza investimento das empresas, principalmente de veículos de carga, cabos de fibra óptica, máquinas de sondagem e perfuração e peças e partes para veículos.