Bahia cobra entre 18% a 30% de ICMS nos combustíveis o que encarece os produtos
Da Redação , Salvador |
25/05/2018 às 19:29
Posto do Bonocô só tinha fila para gás liquefeito
Foto: BJÁ
O Sindicato do Comércio de Combustíveis e Energias Alternativas e Lojas de Conveniência do Estado da Bahia (Sindicombustíveis Bahia) vem a público externar sua imensa preocupação com a greve dos caminhoneiros e o impasse nas negociações. A paralisação entrou no quinto dia com consequências gravíssimas e sem precedentes no país para todas as categorias econômicas e para a população.
Os 2.800 postos da Bahia, no final da tarde desta sexta-feira (25), já estão com estoque praticamente zerado de etanol e gasolina e poucos ainda com diesel. Há estabelecimentos fechados por falta de produtos desde o dia 23 de maio, gerando um prejuízo incalculável.
O movimento dos caminhoneiros trouxe 'a discussão a alta carga tributária dos combustíveis, o que impõe uma solução também para a gasolina, sob pena de outras categorias se mobilizarem trazendo consequências para o abastecimento dos veículos movidos a gasolina e etanol.
O Sindicombustíveis Bahia defende a implementação monofásica do ICMS, estabelecendo valor único em dinheiro, chamado ad rem, para cada produto (gasolina, diesel, etanol) em todo o território nacional. Também, junto com Fecombustíveis, pleiteamos zerar a Cide e o PIS/Cofins para o diesel. Para a gasolina, a proposta é zerar a cobrança da Cide e retornar o PIS/Cofins aos mesmos valores cobrados antes do aumento de julho de 2017, pelo Governo Federal.
O Governo Federal e o movimento dos caminhoneiros precisam urgentemente chegar a um acordo para que as consequências não sejam mais drásticas ainda, envolvendo a segurança e a saúde da população.