É a luta pela sobrevivência dos informais no verão
Tasso Franco , da redação em Salvador |
09/01/2018 às 10:52
Vendedor de bolas em Buraquinho
Foto: BJÁ
A economia informal nas praias baianas é grandiosa e ninguém consegue fazer uma medição, em números, o quantitativo gerado em negócios. Um dos mais curiosos e cansativos, uma arte, é vender bolas grandes de plástico colocadas numa rede e que os vededores levam na cabeça e saem mercando nos espaços das praias.
Em Lauro, conversamos com um desses vendedores, Cláudio, 38 anos, o qual vende bolas numa área que vai de Ipitanga a Buraquinho, algo em torno de 6km de extensão. Diz que é cansativo, mas, o esforço vale a pena. Vende muitas bolas todo final de semana, a R$10,00 cada uma delas.
A arte de conduzí-las na cabeça 15 a 20 de cada vez, é o marketing, o chamariz. As crianças são atraidas pela pilha das bolas e pedem os pais para comprarem. Ele diz que não pesa muito. É uma quastão de jeito, se saber carregar a rede, nunca contra o vento frontal. É o colorido das praias no verão e a sobrevivência dos informais.
Além disso, o vendedor leva uma sacola média de pano trançada no corpo com bolas vazias e uma bomba de ar para enchê-las. É coisa!