Economia

Fazendários paralisam postos fiscais na região Oeste da Bahia, segunda

Extremo Sul e Oeste; SACs e pontos de atendimento param na terça (03)
Moacy Neves , Salvador | 01/10/2017 às 13:57
É o que deseja o Sindsefaz
Foto: SIndsefaz


Os fazendários vão paralisar nesta segunda-feira, dia 2 de outubro, todos os postos fiscais da Secretaria da Fazenda das regiões região Sul, Sudoeste, Extremo Sul e Oeste da Bahia (Divisa BA/GO , Urandi, Benito Gama, Argolo, Mucuri e Divisa BA/PI). E na terça, dia 03, paralisam todos os SACs e postos de atendimento nas Inspetorias fazendárias nas cidades de Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Eunápolis, Guanambi, Ilhéus, Itabuna, Itamaraju, Itapetinga, Jequié, Luís Eduardo Magalhães, Porto Seguro, Santa Maria da Vitória, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista. O movimento acontecerá das 8h às 20h.

Este protesto se repetirá na região Norte e Região Metropolitana, nas semanas seguintes, calendário que culminará com uma paralisação geral, que vai acontecer em 26 de outubro, com ato e assembleia no Prédio-sede da Secretaria, no Centro Administrativo, em Salvador.  

Nos postos fiscais os caminhões não serão parados e nos SACs e postos de atendimentos nas Inspetorias fazendárias não haverá atendimento e nem agendamento. O pessoal que trabalha em fiscalização de Estabelecimentos, na Malha Antecipa e na fiscalização de ITD também suspenderão atividades.

O movimento foi a alternativa encontrada pelos fazendários para chamarem a atenção da sociedade baiana e do próprio governo para a situação da Secretaria da Fazenda. O clima na Sefaz é ruim, com desestímulo, sobrecarga de trabalho, falta de pessoal para desempenhar tarefas de fiscalização e internas, tecnologia obsoleta, em especial nos postos fiscais, onde nem link de internet funciona (situação que também já ocorre em alguns postos de atendimento nos muncípios), carros das volantes parados por falta de manutenção, alojamentos de péssima qualidade, entre outros problemas.

Os fazendários têm feito sua parte, mesmo sob todas as adversas condições. No 2ºTrimestre superou a meta estabelecida pela administração. E as informações disponíveis mostram que no 3º trimestre a meta também foi batida. Porém, não há qualquer reconhecimento pelo trabalho e nem qualquer negociação em torno da pauta de reivindicações. Os fazendários estão com salários congelados, perdas que ultrapassam 20% desde 2013, corte em benefícios históricos, entre outros prejuízos.