"O mais importante - confessa Licia - é que temos, agora, um estudo científico, técnico, que nos permite atuar com um maior grau de acerto junto à categoria
Tasso Franco , da redação em Salvador |
19/09/2017 às 17:36
A direção do Instituto dos Auditores Fiscais do Estado (IAF Sindical) apresentou aos seus associados em encontro no Restaurante Barbacoa, nesta terça-feira, 19, um estudo de pesquisa qualitativa realizado pela P&A - Pesquisa e Análise - em que mostra uma categoria madura, consciente dos seus deveres e obrigações, mas, que também sabe do seu valor para a sociedade baiana e para a economia do estado.
Há um reconhecimento elevado da categoria em saber que é útil à sociedade, que exerce um trabalho qualificado e que a profissão o fez crescer como ser humano.
No estudo da P&A há também indicativos positivos em alto grau dando conta de que o IAF Sindical representa bem a categoria, que se sente mais valorizada e respeitada pelo Estado após a sua criação e apoia a forma como vem sendo gerido.
Uma pesquisa qualitativa, no geral, não aponta percentuais específicos de alguns indicadores, mas mostra caminhos com recomendações e orientações.
Para a presidente do IAF Sindical, Licia Soares, a pesquisa P&A servirá como orientadora para que a nossa direção possa tomar novas ações administrativas, "cada vez mais nos aproximando do conjunto dos auditores e promovendo mais atividades integradoras".
O objetivo do estudo foi exatamente possuir uma ferramenta técnica, científica, um mapeamento do quadro e do que pensa a categoria exatamente para orientar as novas ações com projetos que estejam em consonância com o que pensam os auditores.
Licia Soares destaca que, com o estudo da P&A, temos um retrato ampliado da categoria, uma visão até de quantos auditores poderão se aposentar daqui a 5 anois, as relações com o ambiente de trabalho e outros setores da administração pública".
AÇÕES PRIORITÁRIAS PARA O IAF
Foram elencadas algumas ações - na visão dos auditores - no sentido de intensificar medidas na busca do registro sindical definitivo; na defesa de uma politica de cargos e salários justa; numa participação mais ativa na discussão de Reforma da Previdência; uma maior integração com os associados; a defesa de uma politica de promoção baseada em critérios técnicos, na meritocracia; participação ativa nos debates da Reforma Tributária; e mais interiorização do IAF.
Segundo o diretor juridico, Maurício Ferreira, a categoria, em grande parte, tem profissionais com mais de 30 anos de serviços prestados ao Estado, teme eventuais reformas que possam trazer prejuizos, e um númnero elevado - caso haja reformas intempestivas - não quer mais esperar a compulsória, como é de praxe, e sim aposentar-se", frisa.
Há uma série de outros dados na pesquisa que não cabem revelar aqui, pois, são orientadores internos para a direção do IAF. "O mais importante - confessa Licia - é que temos, agora, um estudo científico, técnico, que nos permite atuar com um maior grau de acerto junto à categoria".