Salvador é a quarta cidade mais populosa do país. Na Bahia, a mais populosa é Feira de Santana com 627.477 pessoas
Da Redação , Salvador |
30/08/2017 às 17:26
Salvador é a quarta cidade mais populosa do país
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Segundo dados divulgados pelo IBGE, estima-se que o Brasil tenha 207,7 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 0,77% entre 2016 e 2017, um pouco menor do que a taxa 2015/2016 (0,80%).
O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,1 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões de habitantes), Brasília e Salvador (cerca de 3,0 milhões de habitantes cada). Dezessete municípios brasileiros têm população superior a 1 milhão de pessoas, somando 45,5 milhões de habitantes ou 21,9% da população do Brasil. Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, 812 habitantes, seguido de Borá (SP), com 839 habitantes, e Araguainha (MT), com 931 habitantes. Estima-se que, de 2016 para 2017, quase um quarto dos municípios (24,746%) do país tiveram redução de população.
No ranking dos estados, os três mais populosos estão na região Sudeste, enquanto os cinco menos populosos estão na região Norte. O líder é São Paulo, com 45,1 milhões de habitantes, concentrando 21,7% da população do país. Roraima é o estado menos populoso, com 522,6 mil habitantes (0,3% da população total).
As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.
As populações dos municípios foram estimadas por um procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos munícipios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010). As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.
A tabela com a população estimada para cada município foi publicada no Diário Oficial da União (D.O.U.) de hoje. A nota metodológica e as estimativas das populações para os 5.570 municípios brasileiros e para as 27 unidades da federação podem ser consultadas aqui.
MUNICÍPIOS COM MAIS DE 1 MILHÃO DE HABITANTES
ORDEM UF MUNICÍPIO POPULAÇÃO 2017
1º SP São Paulo 12.106.920
2º RJ Rio de Janeiro 6.520.266
3º DF Brasília 3.039.444
4º BA Salvador 2.953.986
5º CE Fortaleza 2.627.482
6º MG Belo Horizonte 2.523.794
7º AM Manaus 2.130.264
8º PR Curitiba 1.908.359
9º PE Recife 1.633.697
10º RS Porto Alegre 1.484.941
11º GO Goiânia 1.466.105
12º PA Belém 1.452.275
13º SP Guarulhos 1.349.113
14º SP Campinas 1.182.429
15º MA São Luís 1.091.868
16º RJ São Gonçalo 1.049.826
17º AL Maceió 1.029.129
TOTAL 45.549.898
% em relação ao total BRASIL 21,9%
TOTAL BRASIL 207.660.929
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas - DPE, Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS.
Em 2017, pouco mais da metade da população brasileira (56,5% ou 117,2 milhões de habitantes) vive em apenas 5,6% dos municípios (310), que são aqueles com mais de 100 mil habitantes.
Os municípios com mais de 500 mil habitantes (42) concentram 30,2% da população do país (62,6 milhões de habitantes). Por outro lado, a maior parte dos municípios brasileiros (68,3%) possui até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,5% da população do país (32,2 milhões de habitantes).
Quando se excluem as capitais, os dez municípios mais populosos são Guarulhos (SP), Campinas (SP), São Gonçalo (RJ), Duque de Caxias (RJ), São Bernardo do Campo (SP), Nova Iguaçu (RJ), Santo André (SP), São José dos Campos (SP) Osasco (SP), e Jaboatão dos Guararapes (PE).
OS MUNICÍPIOS COM MAIS DE 500 MIL HABITANTES, EXCETO CAPITAIS
ORDEM UF MUNICÍPIO POPULAÇÃO 2017
1º SP Guarulhos 1.349.113
2º SP Campinas 1.182.429
3º RJ São Gonçalo 1.049.826
4º RJ Duque de Caxias 890.997
5º SP São Bernardo do Campo 827.437
6º RJ Nova Iguaçu 798.647
7º SP Santo André 715.231
8º SP São José dos Campos 703.219
9º SP Osasco 697.886
10º PE Jaboatão dos Guararapes 695.956
11º SP Ribeirão Preto 682.302
12º MG Uberlândia 676.613
13º SP Sorocaba 659.871
14º MG Contagem 658.580
15º BA Feira de Santana 627.477
16º SC Joinville 577.077
17º MG Juiz de Fora 563.769
18º PR Londrina 558.439
19º GO Aparecida de Goiânia 542.090
20º PA Ananindeua 516.057
21º ES Serra 502.618
TOTAL 15.475.634
% em relação ao total BRASIL 7,5%
TOTAL BRASIL 207.660.929
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas - DPE, Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS.
Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, estimada em 812 habitantes em 2017, seguido de Borá (SP), com 839 habitantes, e Araguainha (MT), com 931 habitantes. Esses três municípios eram os únicos no país com menos de mil habitantes em 01/07/2017.
Considerando a composição das Regiões Metropolitanas e Regiões Integradas de Desenvolvimento (RIDES) de 31 de dezembro de 2016, a RM de São Paulo é a mais populosa, com 21,4 milhões de habitantes, seguida da RM do Rio de Janeiro (12,4 milhões de habitantes), da RM de Belo Horizonte (5,9 milhões de habitantes), e da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,4 milhões de habitantes). Entre as Regiões Metropolitanas ou RIDES, 28 possuem população superior a 1 milhão de habitantes e somam 97,9 milhões de habitantes, representando 47,1% da população total.
O conjunto das 27 capitais totaliza 49,4 milhões de habitantes, representando 23,8% da população do país. A maior taxa de crescimento geométrico entre as capitais, no período 2016-2017, foi a de Palmas (2,48%) e a menor, a de Porto Alegre, (0,26%).
POPULAÇÃO DAS CAPITAIS EM ORDEM DECRESCENTE DE POPULAÇÃO
ORDEM UF NOME DO MUNICÍPIO POPULAÇÃO 2017 TCG
1º SP São Paulo 12.106.920 0,57%
2º RJ Rio de Janeiro 6.520.266 0,33%
3º DF Brasília 3.039.444 2,09%
4º BA Salvador 2.953.986 0,54%
5º CE Fortaleza 2.627.482 0,68%
6º MG Belo Horizonte 2.523.794 0,41%
7º AM Manaus 2.130.264 1,71%
8º PR Curitiba 1.908.359 0,76%
9º PE Recife 1.633.697 0,50%
10º RS Porto Alegre 1.484.941 0,26%
11º GO Goiânia 1.466.105 1,21%
12º PA Belém 1.452.275 0,43%
13º MA São Luís 1.091.868 0,82%
14º AL Maceió 1.029.129 0,73%
15º RN Natal 885.180 0,86%
16º MS Campo Grande 874.210 1,18%
17º PI Teresina 850.198 0,33%
18º PB João Pessoa 811.598 1,23%
19º SE Aracaju 650.106 1,34%
20º MT Cuiabá 590.118 0,81%
21º RO Porto Velho 519.436 1,61%
22º SC Florianópolis 485.838 1,68%
23º AP Macapá 474.706 1,98%
24º AC Rio Branco 383.443 1,69%
25º ES Vitória 363.140 1,00%
26º RR Boa Vista 332.020 1,72%
27º TO Palmas 286.787 2,48%
TOTAL CAPITAIS 49.475.310
% em relação ao total BRASIL 23,8%
TOTAL BRASIL 207.660.929
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas - DPE, Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS.
Para quase um quarto dos municípios do país foram estimadas reduções populacionais
De 2016 para 2017, a taxa geométrica de crescimento populacional do país foi de 0,77%, menor do que a estimada para o período 2015/2016 (0,80%), conforme a Projeção de População 2013.
Quase um quarto dos 5.570 municípios brasileiros (24,7% ou 1.378) tiveram taxas geométricas negativas, ou seja, apresentaram redução populacional. Em mais da metade dos municípios (53,6% ou 2.986) as taxas de crescimento populacional foram inferiores a 1%, e em 258 municípios (4,6% do total) o crescimento foi igual ou superior a 2%.
O grupo de municípios com até 20 mil habitantes apresentou a maior proporção dos que tiveram redução populacional (32,5% ou 1.236 municípios). Por outro lado, aqueles com mais de 100 mil a um milhão de habitantes tiveram a maior proporção de municípios com crescimento acima de 1% (45,5% ou 133). Dez dos 17 municípios com mais de um milhão de habitantes tiveram taxas de crescimento entre 0,5% e 1% ao ano.
Nas regiões Norte e o Centro-Oeste estão as maiores proporções de municípios com taxas de crescimento acima de 1%. Por outro lado, a região Sul mostrou a maior proporção de municípios com taxas negativas.