Economia

EMPREGO FORMAL volta a crescer com novos 35.900. Na Bahia, 847 postos.

Informações do Caged e SEI
Da Redação , Salvador | 09/08/2017 às 17:21
Pelo quarto mês consecutivo o emprego volta a crescer
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Brasil gerou 35.900 vagas formais de emprego em julho deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (9).

No mês passado, foram registradas 1.167.770 contratações e 1.131.870 demissões de trabalhadores com carteira assinada.

Esse foi o quarto mês consecutivo com criação de vagas com carteira assinada e a primeira vez, desde 2014, em que as contratações superaram as demissões no mês de julho. Foi o melhor mês de julho em quatro anos.
No mesmo mês de 2015 e do ano passado, respectivamente, foram fechadas 157.905 e 94.724 vagas de trabalho. Em julho de 2014, por sua vez, foram abertas 11.796 vagas de empregos com carteira assinada.

De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI, a Bahia criou 847 postos de trabalho com carteira assinada em julho de 2017. O resultado positivo é o primeiro após três anos de resultados negativos e decorre da diferença entre 45.302 admissões e 44.455 desligamentos.

Parcial do ano

No acumulado de janeiro a julho deste ano, ainda de acordo com o governo, foram gerados 103.258 empregos com carteira assinada. No mesmo período do ano passado, o governo informou que foram demitidos 623.520 trabalhadores.

O Ministério do Trabalho não divulgou a série histórica para o resultado dos empregos formais no mesmo período dos anos anteriores.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse acreditar que, entre agosto e novembro, o país voltará a registrar a criação de empregos formais.

"Teremos números bem melhores em agosto. A construção, que estávamos há 33 meses com números negativos, registrou números positivos [abertura de vagas]", declarou ele (veja mais abaixo neste texto).
Nogueira disse que a geração de empregos formais em julho deste ano mostra que o país

BAHIA

De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI, a Bahia criou 847 postos de trabalho com carteira assinada em julho de 2017. O resultado positivo é o primeiro após três anos de resultados negativos e decorre da diferença entre 45.302 admissões e 44.455 desligamentos.

Após eliminação líquida de 125 postos de trabalho (e de 8.207 e de 7.285 postos de trabalho nos anos imediatamente anteriores), a Bahia exibe registro positivo em sua série. O saldo de julho de 2017 se apresentou num patamar superior ao de junho, que foi de -1.290 postos de trabalho, sem as declarações fora do prazo.

Setorialmente, em julho, cinco segmentos contabilizaram saldos positivos: Serviços (+1.726 postos), Indústria de Transformação (+918 postos), Construção Civil (+590 postos), Administração Pública (+202 postos) e Extrativa Mineral (+62 postos). Por outro lado, os setores que desligaram trabalhadores celetistas foram: Comércio (-1.473 postos), Agropecuária (-1.057 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-121 postos).

Análise regional – Em relação à geração líquida de postos de trabalho, a Bahia (+847 postos) ocupou a quarta posição dentre os estados nordestinos e a 13ª no Brasil em julho de 2017. Na Região Nordeste, além da Bahia (+847 postos), mais seis estados apresentaram desempenho positivo: Ceara (+1.871), Maranhão (+1.567 postos), Rio Grande do Norte (+963 postos), Paraíba (+809 postos), Pernambuco (+794 postos) e Piauí (+240 postos). Em contrapartida, Sergipe (-309 postos) e Alagoas (-141 postos) eliminaram posições celetistas.