Curtume vai beneficiar couro gerando 120 empregos diretos
Ascom SDE , Salvador |
03/08/2017 às 18:38
Assinatura de Protocolo de Intenções Durlicouros Indústria e Comércio de Couros
Foto: João Ramos
O município de Santa Terezinha, a 200 km de Salvador, receberá investimento de R$ 25 milhões com a implantação de uma filial da Durli Couros, no segmento há 57 anos. Protocolo de Intenções foi assinado nesta quinta-feira (03/08), na secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e tem previsão de gerar 120 empregos diretos com capacidade de produção inicial de 2.500 peles/dia, podendo chegar a 4.000 peles/dia quando o projeto estiver em pleno funcionamento.
A unidade de Santa Terezinha está em fase final de licenciamento ambiental. A previsão da empresa é que após a liberação da mesma, a implantação se concretize em apenas um ano. "A cada passo dado para concretização dessa unidade, o coração vai ficando um pouco mais baiano. Nosso intuito é gerar uma Bahia melhor, criando empregos e dentro de processos ambientalmente corretos", afirma o presidente da Durli Couros, Evandro Luís Durli.
"A instalação de uma unidade beneficiadora de couro vai agregar valor ao produto dentro do próprio estado, fortalecendo a cadeia produtiva. Vale salientar a importância de um investimento como esse para um município que tem pouca atividade industrial", Luiz Gonzaga, chefe de gabinete da SDE.
Segundo Durli, o município de Santa Terezinha vai abrigar a segunda unidade do grupo na Bahia, a primeira está localizada em Juazeiro, que produz 2.000 peles/dia. "Antes comprávamos a matéria prima aqui e levávamos salgada para o Sul do País, depois de um estudo de viabilidade, a Bahia mostrou-se bastante viável para a industrialização do couro e hoje firmamos a intenção de implantar uma segunda unidade. Esse novo investimento vai possibilitar um incremento no volume já produzido", afirma.
Durli Couros
Com sede em São José dos Pinhais, no estado do Paraná, a Durli Couros atua em oito estados e está ampliando para o Mercosul, com investimento no Paraguai. O mercado de couro no Brasil é 20% interno e 80% para exportação, no caso da Durli, a produção é escoada para Ásia, Europa e Estados Unidos. As indústrias de móveis e automobilística absorvem a maior parte da produção, ficando a indústria de calçados em terceiro lugar.