A Bahia, até então, vem mantendo os salários dos servidores em dia
Tasso Franco , da redação em Salvador |
09/10/2016 às 12:01
Secretário Manoel Vitório, da Fazenda
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Matéria publicada pelo jornal Estado de São Paulo neste final de semana não relaciona a Bahia como estado que pagará o 13º salário dos servidores públicos em dia. Espera-se que no início da semana o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, possa dar uma luz ou esclarecer ao que de fato se passa.
A Bahia não ficou imune a crise nacional e o governador Rui Costa (PT) desde o inicio do ano havia dito que faria todo esforço para manter os salários dos servidores em dia, como vem mantendo, mas que não teria mínimas condições de dar um reajuste salarial linear. Daí, que fora os avanços naturias em cargos por termpo de serviço e outros, gratificações por desempenho como acontece agora na Policia, o reajuste foi 0%.
Na matéria públicada pelo Estadão vários secretários falam da crise e do esforço que tem sido para pagar pagar o 13.º dentro do prazo. O Estado conseguiu relacionar 12 estados. “Estou perdendo todos os cabelos, mas vamos conseguir pagar o 13.º em dia até o dia 20 de dezembro”, brincou o secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro. A folha tem custo de R$ 275 milhões para o pagamento de 70 mil servidores ativos e aposentados. “A maioria dos Estados paga o 13.º. O salário de dezembro que é uma incógnita”, disse o secretário estadual da Fazenda do Rio Grande do Norte, André Horta.
Coordenador do consórcio que reúne todos os secretários de Fazenda dos Estados, Horta disse que o governo estadual efetua o pagamento dos salários para os funcionários da ativa à medida em que entra dinheiro. No Paraná, o secretário de Fazenda, Mauro Ricardo Costa, também garante o depósito conforme o cronograma. Por lá, o pagamento é feito em parcela única, em 20 de dezembro. “Consideramos até antecipar alguns dias para que as pessoas possam se programar, comprem a ceia, presentes ou se organizem”, disse.
Apesar disso, o secretário paranaense adiantou que o ritmo ainda fraco na arrecadação impedirá a concessão de aumento salarial no início de 2017. A reposição da inflação geraria impacto de R$ 2,1 bilhões. “No momento, não há nenhum índice previsto para correção dos salários”, afirmou Costa.