Com informações do Terra
Da Redação , Salvador |
24/08/2016 às 17:15
Aquata del Tronto com muitos prédios destruídos
Foto: EFE
O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, disse nesta quarta-feira que são "ao menos 120 mortos" e 368 feridos após o terremoto de magnitude 6,2 que sacudiu a região central do país durante a madrugada. As cidades mais atingidas foram Accumoli, Amatrice, Posta e Arquata del Tronto. A Defesa Civil italiana qualificou o terremoto como "severo".
"Itália é hoje uma família machucada, mas que não se rende", disse Renzi, durante um pronunciamento em Rieti, para onde viajou para acompanhar a situação de emergência, na qual detalhou que esses números se referiam às vítimas das localidades de Amatrice e Accumoli.
"Metade da cidade já não existe, as pessoas estão sob os escombros", disse Sergio Pirozzi, prefeito de Amatrice, na província de Rieti, à emissora Sky. O prefeito confirmou que houve desabamentos graves em vários edifícios e colapso de pontes que complicam o acesso ao local por parte das equipes de resgate.
Além disso, a Defesa Civil confirmou deslizamentos de terras em outras três províncias da Região de Marcas: Ascoli Piceno, Fermo e Macerata.
"Aqui não tem mais nada. Só escombros. É verdadeiramente impressionante, parece um bombardeio", declarou a presidente da Câmara dos Deputados da Itália, Laura Boldrini, ao visitar Pescara Del Tronto, distrito de Arquata Del Tronto, uma das cidades mais atingidas pelo tremor desta quarta-feira (24). Boldrini é natural da região de Marcas, onde fica o município. "Agora é preciso pensar em quem está debaixo [dos escombros]", acrescentou.