Economia

Secretário Hereda visita feira de calçados

Duas feiras regionais ocorrem até quinta-feira, no Catussaba e no Stella Maris
Ascom SDE , Salvador | 11/07/2016 às 18:44
Hereda, Andrea Lanza e Aníbal Varejão
Foto: Divulgação

O secretário de Desenvolvimento Econômico - SDE, Jorge Hereda, visitou hoje (11.07.2016) a Feira Baiana de Acessórios e Calçados, no Hotel Catussaba, promovida pela Associação Brasileira dos Representantes de Calçados, Confecções, Bolsas e Acessórios – Abrecal, acontecendo até o próximo dia 14. Ela ocorre paralela à Feira Baiana de Negócios de Calçados, realizada pela Associação Baiana das Empresas de Representação de Calçados e Afins – Aberc, no Hotel Stella Maris.  Os dois eventos reúnem quase 400 empresas do setor. 

A Bahia exportou no ano passado mais US$ 48 milhões em calçados, com um faturamento estimado em quase R$ 3 bilhões. Nos últimos cinco anos, o volume médio exportado foi de 3 milhões de pares de calçados/ano.

“Trata-se de um segmento industrial muito importante para a Bahia, porque é um grande gerador de empregos. Outra característica marcante do setor é que ele está geograficamente distribuído pelo Estado, em 50 municípios, impulsionando o desenvolvimento regional. São mais de 200 empresas e cerca de 28 mil pessoas empregadas”, diz Hereda, que visitou os estandes da feira, tanto de empresas instaladas na Bahia como em outros estados.

Entre os fabricantes baianos, o secretário de Desenvolvimento conversou com os representantes da Keep Naipe, que fabrica carteiras, bolsas e cintos em Feira de Santana; da Azzafon, que fabrica calçados femininos em Iaçu; e da Arte Couro, que fabrica calçados e acessórios em Riachão do Jacuípe. “Temos uma tradição de 30 anos fabricando carteiras masculinas, que são vendidas nas melhores lojas do Brasil”, diz Renicio Lima, representante comercial da da Keep Naipe.

“Além de grandes indústrias, como Penalty, Paquetá, Ramarim, Vulcabras-Azaléia, Via Uno, Bárbara Krás, Daiby, Irmãos Soares, Winner, Amazonas, Bibi, Jolly, Vizzual e Dass, a Bahia possui empresas locais que já apresentam um padrão de qualidade internacional em seus produtos, como a Aredda, a Classe Couro e a Dominus, em Ipirá. Ou mesmo municípios que possuem uma vocação para o segmento, como é o caso de Serrolândia”, explica Andréa Lanza, diretora de Atração de Investimentos da SDE.

“O Estado da Bahia tem um potencial muito grande. Cada vez mais empresas instaladas no Sul do país começam a nos enxergar como um grande polo calçadista. Grandes indústrias, como Ramarim, Paquetá e Vulcabras-Azaléia, acabam funcionando como âncoras, atraindo outras médias e pequenas indústrias”, diz Aníbal Ribeiro Varejão Neto, diretor para a Bahia da Abrecal.