Vai ser dia 8 a partir das 16h30min
Da Redação , Salvador |
01/06/2016 às 10:30
Max Gehring vai falar sobre "Gerenciamento de Mudanças"
Foto: DIV
No próximo dia 08 de junho, a partir das 16:30min horas, no espaço Unique Eventos, na avenida Tancredo
Neves, o Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia – IAF estará comemorando seus 10 anos de criação, trazendo para Salvador o renomado conferencista Max Gehringer, conhecido por seus artigos em revistas como Época, Exame, Você S/A, e outras publicações especializadas.
Comentarista da Rádio CBN e do programa Fantástico, na TV Globo, Max Gehringer é administrador de
empresas, tendo atuado como executivo no Brasil e no exterior. Também é autor de vários livros, dentre eles “Comédia Corporativa”, “Emprego de A a Z” e “Aprenda a ser Chefe”.
Para o auditor fiscal Augusto Jansen Ferrari, diretor de Relações Institucionais e Comunicação do
IAF, a escolha do renomado comentarista da Rede Globo para proferir a palestra show no dia do evento foi praticamente uma unanimidade da diretoria. Segundo Ferrari, o tema “Gerenciamento de Mudanças”, escolhido para a ocasião, tem tudo a ver com o momento atual.
“A todo momento nos deparamos com mudanças, sejam de ordem política, econômica ou social, e temos
que nos adaptar quase que automaticamente a tudo isso. Tenho certeza que a palestra de Max Gehringer nos trará uma significativa mensagem de como lidar com tudo isso, seja no aspecto profissional, seja em nossas vidas”, declarou Ferrari.
O diretor de comunicação do
IAF, Augusto Ferrari, entrevistou o conferencista sobre sua expectativa quanto
ao evento comemorativo dos 10 anos de fundação da entidade:
Augusto Ferrari – Max Gehringer, será um prazer para o IAF recebê-lo em Salvador para a nossa comemoração de 10 anos de fundação do instituto. Qual a sua expectativa para esse evento?
Max Gehringer – A de encontrar pessoas com muita história de vida e de trabalho, que viveram
diferentes épocas de pressão e depressão no Brasil, como também momentos de otimismo e de esperança, e que agora assistem a mais um período conturbado, política e economicamente. Quando participo de um evento com uma plateia dessa natureza, aprendo muito e tento contribuir um pouco, relatando minhas próprias experiências.
AF – Como você definiria o tema de sua palestra?
MG – Uma viagem através do tempo, com foco nas mudanças que ocorreram nas relações trabalhistas e interpessoais. O mundo mudou muito depois da revolução tecnológica causada pela internet. A
adaptação tanto às novas ferramentas, quanto ao comportamento que elas geraram, alterou o modo como chefes mandavam e subordinados obedeciam. Pela velocidade com que uma novidade substitui a anterior, ainda estamos na fase inicial dessa transformação. Mas tenho a intenção de fazer minha apresentação com bom humor, e não com dados técnicos, nem com termos complicados.
AF – Nossos filiados têm uma média de idade de aproximadamente 50 anos. Ainda há espaço para mudanças?
MG – Sempre há. Se voltarmos ao censo realizado no Brasil em 1950, os “idosos” eram definidos como tendo “mais de 50 anos”. Eles representavam 4% da população de então, e a maioria já
estava aposentada, ou em vias de se aposentar. Hoje, com o aumento da expectativa de vida, chamar alguém com 50 anos de “idoso” é ofensa. São profissionais na ativa, com saúde e disposição, que pretendem continuar trabalhando por mais 15 anos, e depois aproveitar outros 20 ou 30 anos para
curtir. Portanto, estarei falando para pessoas que ainda têm muito chão a percorrer, e ainda muitas mudanças para digerir.
AF – A Bahia é um estado conhecido por sua criatividade e diversidade cultural. Essas características
facilitam/impulsionam mudanças?
MG – Culturalmente, a Bahia sempre tem sido um estado que inventa mudanças. Parece-me ser característica do povo baiano tentar coisas novas, e essa tendência se alastra a outros ramos de
atividade, incluindo atividades profissionais. Em meus tempos de executivo, trabalhei em uma empresa com áreas de vendas em todo o país, e promovíamos duas grandes convenções anuais em cada Estado. As realizadas na Bahia eram um festival de opiniões, bom humor e visão crítica. Através dos anos, tivemos dificuldades para implantar mudanças na maioria dos Estados, mas nunca na Bahia.
AF – O ano de 2016 para o Brasil está sendo marcado pelo esporte, a exemplo da realização das Olimpíadas. Você pratica algum esporte?
MG – Joguei futebol durante toda a minha vida. Fui um jogador mediano, mas esforçado, e que não admitia perder. Hoje, prefiro escrever sobre futebol, e faço parte de um grupo que procura resgatar a memória do futebol brasileiro. Mas acompanho outros esportes, e torço para que as Olimpíadas deixem uma imagem positiva do país. Ultimamente, o mundo tem ouvido muitas referências negativas ao Brasil.
A participação no evento é privativa aos Auditores Fiscais filiados ao IAF e Convidados Especiais e o
pedido de inscrição poderá ser feito diretamente através do e-mail iaf10anos@iaf.org.br
ou pelo telefone (71) 4062-7013.