A Coordenadoria de Defesa do Consumidor (Codecon), vinculada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Emprego (Sedes), realizou nos meses de fevereiro e março uma série de pesquisas de preço de produtos típicos da Semana Santa. A ação foi feita nas feiras livres e supermercados populares da cidade, com base na Lei Federal 8.078/90 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e da legislação municipal pertinente. Os valores foram consultados entre os dias 22 e 26 de fevereiro e entre 14 e 17 de março deste ano.
Durante a iniciativa, os agentes observaram as variações de preços dos itens pré-selecionados, a exemplo de azeite de dendê, leite de coco (200ml), camarão seco (50g), pescada amarela, peixe cavalinha, vinho popular, castanha (140g) e ovos de Páscoa. Os preços foram pesquisados no Mercado do Rio Vermelho (Ceasinha), nos boxes Cosme & Damião e O Caruru; no Centro de Abastecimento do Ogunjá, nos boxes Azul do Mar, Barraca do Robson, Santo Antônio, Canto do Mar, Box 55 e Box 66; no supermercado G Barbosa do Iguatemi e do Costa Azul; supermercado Bompreço (Barra, Canela e Salvador Shopping); na Feira de São Joaquim, nas barracas Deus É Fiel, do Isaías, da Glória; no Atacadão Atakarejo e no Hiperideal localizado em Stella Maris.
Bacalhau - No mês de fevereiro, o bacalhau, um dos itens mais procurados para a ceia, teve uma variação de preço entre R$ 20,90 e R$ 78,00. No mês de maço, o mesmo produto custava entre R$ 20,90 e R$ 95,00. Já o azeite de dendê, ingrediente presente em boa parte dos pratos preparados, podia ser encontrado a partir de R$ 2,48 em fevereiro e R$ 14,00. Na pesquisa seguinte, o valor mínimo do produto era de R$ 2,09 e o máximo de R$ 16,00. O camarão seco também sofreu variação, custando R$ 5,99 o menor preço e R$ 45,00 o maior preço em fevereiro. Em março, o valor mínimo se manteve em R$ 5,99 e o valor máximo chegou a R$ 52,00.
A tabela foi feita em caráter educativo para mostrar aos consumidores que é possível economizar com a pesquisa de preços em diferentes locais. “Percebemos que a maioria dos produtos passa a ter aumento neste período pela procura maior, podendo o consumidor, ao realizar a pesquisa, economizar principalmente pelo momento que o país passa, de crise econômica”, disse Edinélia Almeida, assessora jurídica do Codecon. Os serviços do órgão podem ser solicitados na sede da Codecon, na Rua Chile, nº 03, Centro; nas Prefeituras-Bairro do Centro/Brotas, Cidade Baixa, Subúrbio/Ilhas, Itapuã, Cajazeiras, Cabula e Pau da Lima, através do 156 ou do Fala Salvador, através do site www.falasalvador.ba.gov.br.