O Governo da Bahia, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) assinou ontem (17.12.2015), convênio com a Federação das Indústrias da Bahia (Fieb) convênio para estimular a atividade industrial no estado, através de suporte técnico e de capacitação para todas as empresas que assinarem protocolos de intenção de investimentos na Bahia. A assinatura do convênio foi firmada pelo presidente da Fieb, Ricardo Alban, e pelo superintendente de Políticas Públicas da SDE, Reinaldo Sampaio, representando o secretário Jorge Hereda.
“A atração de investimentos é uma tarefa que importa não só ao Governo, mas a todo o setor empresarial baiano. Os interesses da SDE e da Fieb são muito convergentes, principalmente no que tange ao preenchimento das lacunas de nossas cadeias produtivas. Também as questões de infra-estrutura importam muito na relação público-privada entre o governo e a classe empresarial ”, destacou Sampaio.
Já o presidente da Fieb destacou o dialogo produtivo mantido com o Governo do Estado, que tem sido um parceiro no fortalecimento das ações para robustecer, diversificar e interiorizar o desenvolvimento econômico da Bahia. “Precisamos investir em capacitação para enfrentar os desafios de expansão de diversas cadeias produtivas, como as energias renováveis, a automotiva e a petroquímica”, disse Alban.
Entre os resultados concretos dessa parceria Governo da Bahia-Fieb, Alban destacou a cessão feita, pelo governo estadual, à Federação das Indústrias de um terreno de 4 milhões de metros quadrados, no Polo Industrial de Camaçari, para a construção do Cimatec Industrial, voltado justamente para a capacitação técnica nas áreas das energias eólica e solar, química e petroquímica, além da automobilística, com a construção de uma pista de testes automotivos de 2 quilômetros.
Para o secretário Jorge Hereda – que não assinou o convênio porque se demorou reunido com o governador Rui Costa e com a direção da Braskem, na Governadoria – o Governo da Bahia e a Fieb demonstram, com a assinatura do acordo, que não podem esperar a crise passar para agir. “A crise, com certeza, vai passar, porque é da essência dela ser transitória. E quando ela passar, tenho certeza, vamos colher os frutos do que plantamos agora. Só não dá pra cruzar os braços e esperar”, disse Hereda.