Davi Oliveira dos Anjos, Marilene Jesus dos Anjos e Auciléia de Jesus Brito. Três trabalhadores entre os 300 da capital baiana, certificados nesta quinta-feira 10, pelo Programa Qualifica Bahia em solenidade realizada no auditório da Unijorge, na Avenida Paralela, em Salvador.

Executado pela Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), com recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), o Programa Qualifica Bahia concluiu 15 novas turmas para o mercado de trabalho. Outras ainda estão em atividade com previsão de conclusão até 2016.

Participam desta ação de capacitação e qualificação oferecida, gratuitamente, pelo Governo do Estado, 200 municípios baianos. No total estão sendo contemplados 7.320 trabalhadores dos 27 Territórios de Identidade da Bahia.  

Foram certificados trabalhadores nas áreas de criação e montagem de acessórios (artesãos); doces e salgados; cozinheiro auxiliar; agente de cultura e animador cultural; recepcionista de hotel com noções de inglês; técnicas de vendas com inglês; informática básica; pintor; corte e costura e camareira.

Prioridade

Secretário estadual do Trabalho e Esporte, Álvaro Gomes abriu a solenidade reiterando a prioridade do governador Rui Costa que enviou à Assembleia Legislativa os programas Primeiro Estágio e Primeiro Emprego que vão beneficiar diretamente 9 mil estudantes.

“Nossa preocupação tem sido com os que mais necessitam. Agora mesmo, criamos um grupo técnico na Setre para tratar da inserção no mercado de trabalho das pessoas em vulnerabilidade social. E amanhã, sexta-feira, vamos lançar na reunião do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Trabalho uma frente com esta finalidade”, adiantou.

Lembrando seu objetivo na atual administração, Álvaro Gomes disse que persegue um caminho social: “Precisamos acolher e dar suporte aos que mais precisam. Esta é a nossa lógica. E qualificar trabalhadores faz todo o sentido daquilo que buscamos em nossas ações diárias”, justifica.

Sensação do evento foi uma turma de Corte & Costura formada por mulheres. Todas, empolgadas, desfilaram suas criações de moda em forma de vestidos, saias e blusas, sendo aplaudidas pelos colegas e convidados. O aprendizado da professora Valdete Ramos Gonçalves foi considerado fantástico pelo grupo.

As 15 turmas com 20 educandos cada exigiu uma frequência mínima de 75% da carga horária dos trabalhadores. Cada turma tem entre 100 e 240 horas distribuídas a depender do curso. O trabalhador tem direito a receber auxílio-transporte (quando reside a mais de dois quilômetros de distância do local do curso), lanche, camisa e material didático.

Os cursos foram executados pela Abeac (Associação Beneficente Educação, Arte e Cidadania), Aesos (Associação Educacional Sons no Silêncio), Cipó (Comunicação Interativa), Mastepba (Associação Estadual de Assistência Técnica Educacional e Profissional do Estado da Bahiae Mangangá (Associação Sócio-cultural e de Capoeira Bloco Carnavalesco Afro Mangangá), reconhecidas organizações sociais.