A hotelaria de Salvador apresentou em novembro uma taxa média de ocupação de 55,98% e diária média de R$ 240,48, resultando em um Revpar (indicador ponderado da diária e ocupação) de 134,62. Comparando-se com o desempenho do mesmo período do ano anterior, verifica-se queda na taxa de ocupação – que passou de 57,49% em novembro de 2014 para 55,98% em novembro de 2015 e acréscimo de 16,2% na diária média (que passou de R$ 207 em novembro de 2014 para R$ 240,48 em novembro de 2015), resultado este superior à inflação acumulada dos últimos 12 meses, de cerca de 9,5%.
Comparando-se com o desempenho de outubro de 2015– com 56,64% de ocupação e R$ 219,57 de diária média – os resultados de novembro revelam tendência de melhora, refletindo o fim do período das chuvas, os feriados prolongados, o câmbio favorável e o reordenamento da cidade.
Segundo Manolo Garrido, presidente da ABIH-BA, “para os próximos meses a tendência é de aquecimento do mercado, com a chegada do verão, das festas e férias de fim de ano que trarão mais turistas para a nossa capital. Além da conclusão das obras na orla, é de fundamental importância acelerar a operação dos quiosques, para garantir a necessária ordem e infraestrutura para seus frequentadores. Além disso, é preciso agilizar as providências visando atenuar a sazonalidade do setor, atenuando os efeitos da crise que normalmente se abate sobre o setor no período pós carnaval” .
Dentre os quatro polos hoteleiros da capital (Barra-Rio Vermelho, Tancredo Neves-Stiep, Centro-Pelourinho e Itapuã-Stella Maris) coube ao polo Barra-Rio Vermelho o melhor desempenho e, uma vez mais, ao polo Tancredo Neves-Stiep - voltado sobretudo para o turismo de negócios - o pior desempenho.
Os resultados são fruto da Pesquisa Conjuntural de desempenho (Taxinfo), realizada em parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – seções Bahia e Brasil. Em Salvador, participam da pesquisa uma amostra de 26 grandes e médios hotéis, que oferecem 3.600 apartamentos, o que corresponde a cerca de 18% do total (20 mil apartamentos ou 40 mil leitos, segundo a Pesquisa de Serviços de Hospedagem de 2011 do IBGE). Os dados são fornecidos mensalmente pelos próprios hotéis ao Portal Cesta Competitiva e a média resultante constitui indicador para avaliar a evolução da atividade de hospedagem em nossa capital.