Economia

Cooperativas definem prioridades do Sescoop/BA para 2016

PAT 2016 já foi enviado ao Sescoop Nacional para consolidação e aprovação final
Brenno Almeida , Salvador | 30/10/2015 às 11:41
Sescoop/BA
Foto: Divulgação

As ações de educação cooperativista e capacitação, promoção social, monitoramento e promoção do desenvolvimento gerencial e de governança de cooperativas no estado da Bahia para 2016, foram aprovadas pelo Conselho Administrativo do Sescoop/BA no último dia 16 de outubro. Elas estão reunidas no PAT – Plano Anual de Trabalho, elaborado de forma participativa e seguindo os procedimentos unificados em todas as unidades estaduais do país. O PAT 2016 já foi enviado ao Sescoop Nacional, para consolidação e aprovação final.

Democracia e participação

O Plano Anual de Trabalho é construído de forma a refletir as demandas e expectativas das cooperativas de todo o estado. Sem dúvida alguma, os encontros regionais com as cooperativas (Encontro de Presidentes) são as principais oportunidades para essa escuta às bases, mas durante todo o ano as cooperativas se comunicam com o corpo de dirigentes e gestores do Sistema OCEB, elaborando seus pleitos e apresentando suas necessidades. Em 2015, os encontros de presidentes foram realizados em seis diferentes regiões, com a participação de 105 cooperativas e 240 dirigentes. No total, mais de 370 sugestões foram levadas em consideração e influenciaram diretamente o Plano de Trabalho 2016. De acordo com José Alberto Batista, Superintendente do Sescoop/BA, “após a consolidação dessas contribuições, é preciso assegurar o seu alinhamento aos objetivos estratégicos e à missão do Sescoop/BA”, trabalho que é realizado por uma equipe de profissionais que apoiam os dirigentes e o Conselho Administrativo. 

Austeridade

Diante das probabilidades de o Sistema Cooperativista sofrer limitações orçamentárias severas a partir de 2016, o desafio de elaborar o PAT aumentou ainda mais. Quem nos conta é o presidente do Sescoop/BA, Cergio Tecchio: “o compromisso de elaborar o Plano de Trabalho 2016 neste momento de restrições na economia e no mercado de trabalho, aumenta a responsabilidade dos debates e da participação de todas as cooperativas legais, pois juntos conseguimos enxergar melhor o que é do interesse coletivo, e construir consensos em torno do que deve ser priorizado em relação aos interesses individuais”.

A principal prioridade do orçamento 2016 é a implantação dos programas de monitoramento de gestão – PAGC e PDGC.  Logo em seguida, a profissionalização da gestão e da governança nas cooperativas. Isso tudo sem deixar de realizar ações focadas nos programas de acesso aos mercados, incentivo à cultura da cooperação e promoção social.