Economia

112 novas empresas estão em vias de instalação em Feira

Secretário Jorge Hereda visitou o distrito industrial do Subaé
Ascom SDE , Feira de Santana | 31/07/2015 às 18:36
Hereda em visita ao CD Peixoto
Foto: Divulgação

Com investimentos estimados de cerca de R$ 500 milhões, geração prevista de mais de 8 mil empregos diretos, 112 novas empresas estão em vias de implantação no Centro Industrial do Subaé (CIS), em Feira de Santana, que completa 45 anos em dezembro deste ano. Somente em 2015, 13 empresas, com investimentos de mais de R$ 50 milhões,  já manifestaram a disposição de se instalarem no distrito, visitado hoje (31.07) pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Jorge Hereda, acompanhado do chefe de gabinete, Marco Cohim, do diretor de Indústria, Luiz Gonzaga, do diretor do CIS, Jayro Miranda, e do deputado estadual Zé Neto.

Entre as empresas em vias de implantação em Feira de Santana e região se destacam a Colormaq, para fabricação de eletrodomésticos; a Metaf, indústria de estruturas metálicas para construção civil; a G-Light, indústria de eletrônica e de luminárias; a Sigma, metalúrgica;  a Gamma, para radiação de alimentos; a Lamiglass, para laminação de vidros; e a Kaisen Transporte, do setor de logística e distribuição.

Localizado entre o bairro do Tomba e a BR-324, em Feira, alcançando ainda os municípios de São Gonçalo, Amélia Rodrigues, Conceição do Jacuípe, Tanquinho, Anguera e Conceição da Feira, entre outros, o CIS é um dos três maiores centros industriais baianos – junto com o Polo de Camaçari e o Centro Industrial de Aratu – e abriga hoje cerca de 190 empresas, entre elas grandes multinacionais como a Pepsico, Perdigão, Pirelli, Kaiser, Nestlé, Vipal, Klabin, Mondial, Brasfrut, Belgo Bekaert, Tama, Peixoto Atacado, Colormaq e Placo Saint Gobain.

“Feira tem um distrito industrial pujante, onde se fabrica de bebidas a alimentos, passando por papel, papelão, embalagens, borracha, metalurgia, material elétrico e de transporte, drywall e até aviões. Logisticamente está bem localizado, facilitando o escoamento da produção para o Norte/Nordeste, mas vive uma crise de expansão, porque a área industrial foi ‘engolida’ pela cidade. Atualmente, 28 empresas estão aguardando a definição de área para instalação. Esse é um problema que terá de ser atacado de frente, em parceria com a Prefeitura de Feira”, aponta Hereda.

Na visita ao CIS, o secretário Hereda também foi conhecer o centro de distribuição do grupo atacadista Peixoto, em uma área de 28 mil m2, no núcleo São Gonçalo I. O grupo, cuja matriz é em Uberlândia/MG, líder no mercado atacadista na Bahia e um dos maiores do Brasil, investiu R$ 18,5 milhões no empreendimento, com a geração de cerca de 200 empregos diretos.

Presente em 13 estados brasileiros, o Peixoto tem 45 mil clientes ativos e comercializa cerca de 3 mil produtos. Na Bahia, o projeto prevê, além da distribuição para todos os estados do Nordeste, a terceirização industrial de alguns produtos, como papel higiênico, guardanapo, papel higiênico, produtos de limpeza e álcool para uso doméstico, com a marca própria da companhia, Valor.