vide
Sefaz , Salvador |
23/07/2015 às 12:00
O governo baiano investiu R$ 1,12 bilhão no primeiro semestre de 2015, contemplando áreas como infraestrutura, saneamento e infraestrutura hídrica, desenvolvimento urbano, desenvolvimento rural, educação, saúde e segurança, entre outras. O Estado dobrou o montante investido no primeiro quadrimestre, que foi de R$ 511 milhões.
O resultado da primeira metade do ano, de acordo com o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, é ainda mais expressivo, levando-se em conta que boa parte dos investimentos previstos pelo Estado guarda relação com operações de crédito aprovadas, e que o Tesouro Nacional vem restringindo tais operações em função do ajuste fiscal, com repercussão em todos os estados. Fruto desse cenário, o ingresso de recursos para investimento via operações de crédito foi de R$ 204,1 milhões no período, o equivalente a um quinto do total, o que reflete o esforço de gestão financeira por parte do Governo, para garantir a execução do seu plano de investimentos estratégicos.
Manoel Vitório ressaltou que o Governo, por intermédio da Secretaria da Fazenda, entende que o Estado é um agente econômico muito importante, no sentido de impulsionar a dinâmica da economia, além de projetar, com as obras em infraestrutura, possibilidades de maior competitividade na atração de investimentos e, por consequência, na geração de emprego e renda.
Equilíbrio fiscal
Ainda de acordo com o secretário da Fazenda, os bons resultados apurados pela Bahia estão relacionados com a manutenção do equilíbrio fiscal do Estado, graças ao cuidado com as contas públicas que tem marcado a gestão estadual e foi potencializado pela reforma administrativa promovida na transição entre os governos de Jaques Wagner e Rui Costa.
Segundo ele, a Sefaz tem atuado mais fortemente com base em ações que visam a qualificação do gasto público no que diz respeito às despesas correntes. Por outro lado, estamos fazendo um esforço redobrado no sentido de melhoria da arrecadação, lançando mão, para isso, da modernização tecnológica do Fisco e de uma ampliação das ações de combate à sonegação, destacou.