Economia

Bairro do Santo Antônio Além do Carmo tem espaço economia solidária

Com informações da Setre
Setre , Salvador | 18/04/2015 às 20:10
Para atender associações e cooperativas
Foto: Marcelo Reis

“Aqui você compra da mão de quem faz”. É com esta proposta de trabalho que foi aberta nesta noite de sexta-feira 17,  no nº 129
do bairro do Santo Antônio Além do Carmo, um espaço de formação e comercialização de produtos artesanais, confecção e culinária, para fomentar grupos de Empreendimentos Econômicos Solidários (EES). 

A inauguração contou com a presença do secretário estadual do Trabalho e Esporte, Álvaro Gomes, que prometeu lutar pela construção de um espaço permanente de artesanato com produtos originais do Estado. “Estou agora num ambiente criativo, onde as peças são bonitas e originais. Muitas delas representam, inclusive, a arquitetura do bairro e faz um resgate histórico da memória dos azulejos dos casarões coloniais da cidade de Salvador”, exemplificou. 

Cesol do Comércio - A artesã e servidora pública Viviane Seixas fez um discurso emocionado ao secretário pedindo que ele intercedesse junto ao governador Rui Costa para que o antigo prédio da Junta Comercial do Estado (Juceb), no bairro do Comércio, volte a abrigar o Centro Público de Economia Solidária (Cesol). “Aquele equipamento que era gerenciado pela Setre faz hoje uma falta enorme a todos nós”, desabafou em lágrimas. O prédio deixou de funcionar por absoluta falta de condições técnicas.
  
No novo espaço no bairro do centro histórico de Salvador, o público e os turistas poderão adquirir produtos com preço justo e da melhor qualidade. Estão sendo comercializados roupas masculina e feminina; acessórios (bolsas, sandálias, lenços, turbantes);
material para o lar  (cama, mesa e banho) e artigos decorativos feitos com aproveitamento de papel, madeira com cerâmica
,etc,.

Articulação de grupo - A coordenadora do projeto Arte Rede Solidaria (Arsol) agradeceu o apoio e incentivo da Setre
no fomento às atividades do grupo. “Somente neste projeto estão articulados cerca de 40 artesãos”, adiantou. O artesão Luis Amado –um dos participantes – disse que o local era parte dos anseios de todos. “É um espaço que a gente pretende
que seja o ideal, no futuro”, afiançou.

São integrantes do projeto da Associação Sol Nascente artesãos oriundos de associações e cooperativas das cidades de Salvador, Catu, Senhor do Bomfim e Feira de Santana. Na parte superior do prédio funciona uma oficina que prepara artesãos com as técnicas
de corte e costura e que vai trabalhar uma coleção de roupas tendo os azulejos portugueses dos sobrados coloniais do bairro como inspiração.