Economia

Agronegócio do Oeste baiano pede soluções para licenciamento ambiental

Agronegócio do Oeste baiano pede soluções para licenciamento ambiental, energia elétrica e estradas
Mendes Jr , Bahia | 16/03/2015 às 19:59
Secretáqrio James Correia com empresários da Região Oeste
Foto: SED

Melhoria da infra-estrutura das estradas, mais energia elétrica e mais celeridade na concessão de licenças ambientais. Essa foi a tônica da reunião realizada nesta segunda-feira (16.03.2015) entre o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, James Correia, e o presidente da Desenbahia, Otto Alencar Filho, com cerca de 20 empresários do agronegócio do Oeste da Bahia.

A reunião contou ainda com as presenças do superintendente da Secretaria de Infraestrutura, Berchris Requião Filho, de representantes da Coelba, do Banco do Nordeste do Brasil – BNB, do prefeito de Cocos, Alexnaldo Moreira e do deputado estadual Vitor Bonfim.

“O Oeste baiano se destaca como a segunda maior região produtora de grãos do País, com grande produção de algodão e soja, além da pecuária em grande ritmo de expansão. Combinamos que os produtores irão identificar os gargalos e, em contrapartida, o Governo da Bahia irá buscar soluções. Podemos usar os recursos da Sudene, buscar os financiamentos do BNB e negociar créditos de ICMS. A situação é de aperto fiscal, mas, com criatividade, temos que resolver os problemas”, diz o secretário James Correia.

Uma grande reunião envolvendo as secretarias de Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Infraestrutura e Meio Ambiente, além de Coelba, BNB e Desenbahia, foi marcada para os próximos dias 9 e 10 de abril, em Cocos e Jaborandi. “A questão da energia é a mais preocupante. Somente em 2014, a nossa empresa gastou R$ 1 milhão com óleo diesel. O secretário James Correia disse que haverá abundância de oferta de energia elétrica na região nos próximos cinco anos. A questão é que nosso problema é para ontem”, explica Dave Broad, gerente da Leitíssimo, o grande laticínio neozelandês instalado em Jaborandi, que irá produzir, neste ano, 13 milhões de litros de leite. 

            A gerente de negócios do Banco do Nordeste, Raquel Maschietto, disse que o BNB tem uma presença constante na região, mas que é importante criar essa força-tarefa para tentar resolver os problemas crônicos da região. “Apesar de ter apenas 7% do número total de agências bancárias na Bahia, somos responsáveis por 55% dos financiamentos no campo. Temos R$ 1,4 bilhão disponíveis para investimentos e esperamos, com esse volume, atender às necessidades dos empresários de Cocos, Correntina, Jaborandi, Luis Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério”, diz Maschietto.