VIDE
Tasso Franco , da redação em Salvador |
15/01/2015 às 23:33
Cliente escolhe adereço para combater o sol
Foto: BJÁ
A ECONOMIA informal na Lavagem do Bonfim movimenta muito dinheiro, mas, ninguém sabe precisar quanto porque as vendas são à vista -em efetivo- e a pechinha é a normal.
São centenas de ambulantes que vendem de tudo no cortejo, especialmente bebidas - cerveja, água e refrigerante - mas têm vendedores de amendoim, fitas, chapéus, adereços, toalhinhas para limpar o suor, tira-gostos, uma infinidade de produtos.
As vendas - obviamente - são ilegais (informais melhor dizendo) porque ninguém dá nota de nada. Só de chapéus e bonés estima-se que foram vendidos muito mais de 10 mil. Só um ambulante que estava situado no topo da Ladeira da Montanha tinha um estoque à mostra de 1.200 chapéus para homens e mulheres, a preços que variavam de R$10,00 a R$30,00.
As periguetes -latinhas de cerveja de 200mils- são as campeãs de vendas e foram comercializadas a R$2,00 a unidade, na base de 5 por R$10,00. A água mineral de 300 ml também saiu bastante a R$2,00 a unidade.
Sem esses vendedores ambulantes a festa não existiria da forma que se apresenta. São eles que 'quebram o maior galho' dos 'foliões'.