A Bahia está sendo cogitada para sediar a segunda unidade fabril da cearense Cimento Apodi. A outra opção seria Sergipe, revelou na quinta-feira (04) um dos sócios da companhia, Ivens Dias Branco, durante evento que lhe conferiu o título de Cidadão Baiano, na Assembleia Legislativa. A estimativa é que a construção da unidade represente um investimento de cerca R$ 150 milhões e gere por volta de 500 empregos diretos.

“O estado possui uma posição geográfica estratégica, próximo dos grandes centros econômicos, além de ser um mercado que passa confiança e seriedade para o desenvolvimento dos negócios”, justificou o empresário.

Ivens, que é presidente do Conselho de Administração do maior produtor de massas e biscoitos do país, o M Dias Branco, também anunciou outros investimentos no estado, com a construção, prevista para o próximo ano, do terceiro berço de atracação para navios de alta capacidade do Terminal Portuário Cotegipe. Propriedade da M Dias Branco, o terminal é um porto comercial responsável pelo escoamento de 80% da soja produzida no oeste baiano, além da importação de malte e trigo.

Ainda na Bahia, o grupo possui, desde 2000, o Grande Moinho Aratu, na baía de Aratu, Região Metropolitana de Salvador. Além do porto, a estrutura é composta por um moinho de trigo, uma fábrica de biscoitos e uma fábrica de massas, gerando cerca de dois mil empregos diretos na região. 

O M Dias Branco é dono de marcas líderes no mercado nacional, como Vitarella, Richester, Fortaleza e Adria. Em 2006, foi a primeira companhia nordestina a abrir capital na Bovespa. Atualmente, emprega no Brasil mais de 20 mil pessoas. Este ano, o empresário Francisco Ivens foi listado pela Forbes como o oitavo brasileiro mais rico do país, com uma fortuna avaliada em US$ 4,1 bilhões. No Ceará, ele também possui, além da Cimento Apodi, a construtora Idibra e o Aquiraz Riviera, maior empreendimento turístico da América Latina.