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Sobral Lima , Salvador |
30/11/2014 às 15:09
Direção do Sindipetro diz que assaltos são constantes nos locais de trabalho
Foto: DIV
Diante da omissão da Petrobrás na Bahia em relação à segurança dos trabalhadores, seja nos acessos aos locais das atividades ou mesmo durante a jornada de trabalho, a direção do Sindipetro mais uma vez se reuniu com o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, pedindo apoio e combate aos bandidos.
Segundo a direção do Sindipetro está havendo "uma avalanche da criminalidade nas áreas da empresa, com
quadrilhas encapuzadas invadindo, assaltando, roubando armas e coletes, objetos pessoais dos trabalhadores e vigilantes – ultimamente fizeram até reféns" e o sindicato bateu à porta da SSP para pedir socorro em defesa da categoria.
Na conversa com os diretores do Sindipetro, o secretário Maurício Barbosa, diante dos fatos relatados, reconheceu o aumento das ocorrências criminosas, acenou com uma ação imediata da Polícia Militar, assim como um
planejamento a médio e longo prazo. A PM estará mais presente nas áreas de
Araçás, Candeias, Miranga, Buracica e Bálsamo, “preferidas” da bandidagem".
O diretor Radiovaldo Costa relatou os assaltos que aconteceram nas unidades, ressaltando a ousadia dos bandidos, que ”além de roubar ainda batem e fazem os trabalhadores de reféns”. O aumento do número de assaltos é também consequência da redução do efetivo da segurança patrimonial, porque a Petrobrás, sob o argumento de reduzir custos, retirou das áreas 145 vigilantes próprios. Segundo o diretor Henrique Crispim, essa mesma insegurança existe na sede da empresa no Itaigara.
Ao coordenador geral do Sindipetro, Deyvid Bacelar, o secretário garantiu que o Serviço de Inteligência policial fará o monitoramento das áreas da Petrobrás em tempo real, através de câmeras que ainda serão instaladas nas
regiões. Ficou claro, mais uma vez, que a Petrobrás só pensa na redução de custos, abandonando à própria sorte a segurança dos que trabalham e produzem a riqueza da estatal.